Exposição brinca com padronização das tomadas e plugues no Brasil
A decisão de padronização do uso de tomadas e plugues no Brasil, com início em 1º de janeiro de 2010 e conclusão das mudanças em junho deste ano, seguindo as regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), trouxe dor de cabeça para muitas pessoas. Daí surgiu a ideia do cartunista Heliodoro Teixeira Bastos Filho, ou simplesmente Dorinho, de brincar com a confusão generalizada na reunião de trabalhos intitulada “Tomadas da indecisão”.
“Em função desse transtorno, gerado em nome de nossa ‘segurança’, foram situações vividas, sabidas ou imaginadas que inspiraram esse conjunto de cartuns”, diz o texto de apresentação da mostra. A série, composta por 20 cartuns, atualmente circula por estações do Metrô de São Paulo, no projeto “Ação cultural no Metrô”: passou pela Luz, entre os dias 10 e 30 de outubro; até o próximo dia 30 permanecerá na Estação Brás; e a partir de 10 de dezembro até o dia 30 do mesmo mês estará na Vila Madalena. “Está super bacana”, comenta Dorinho, sobre os retornos que tem recebido por parte do público. E acrescenta: “Eu fui pego meio desprevenido quando recebi o convite do Metrô. Mas, por acaso, eu tinha estes cartuns sobre as tomadas. Todo mundo teve problema com isso. É bem gozado”.
Os cartuns foram criados com o uso de caneta esferográfica preta, o que, segundo ele, colaborador do propmark e da revista Propaganda, ambos veículos da Editora Referência, além da revista ESPM, imprime outras características às peças. “Tem um traço mais solto, mais livre. Não é tão contínuo quanto caneta 0.5 ou 0.7 e gera um processo muito mais gostoso. É graficamente mais interessante”, afirma Dorinho, também professor da ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP e pós-graduação da ECA-USP, FIA (Fundação Instituto de Administração)/FEA-USP e do INPG (Instituto Nacional de Pós-Graduação).
É a primeira vez que Dorinho faz uma exposição para um espaço tão amplo como o Metrô. “Quando você coloca no Metrô, é outra escala. Os painéis dão uma sumida. Ficou uma coisa com cara minimalista, nonsense”, explica sobre as peças expostas no formato A3. Para os próximos trabalhos pretende fazer cartuns maiores. O cartunista já começou uma nova série “Homem&Computador”, que pode ganhar uma nova exposição no Metrô no próximo ano. “Trabalhar um tema só é muito gostoso. É estimulante”, complementa.
por Marcos Bonfim
“Em função desse transtorno, gerado em nome de nossa ‘segurança’, foram situações vividas, sabidas ou imaginadas que inspiraram esse conjunto de cartuns”, diz o texto de apresentação da mostra. A série, composta por 20 cartuns, atualmente circula por estações do Metrô de São Paulo, no projeto “Ação cultural no Metrô”: passou pela Luz, entre os dias 10 e 30 de outubro; até o próximo dia 30 permanecerá na Estação Brás; e a partir de 10 de dezembro até o dia 30 do mesmo mês estará na Vila Madalena. “Está super bacana”, comenta Dorinho, sobre os retornos que tem recebido por parte do público. E acrescenta: “Eu fui pego meio desprevenido quando recebi o convite do Metrô. Mas, por acaso, eu tinha estes cartuns sobre as tomadas. Todo mundo teve problema com isso. É bem gozado”.
Os cartuns foram criados com o uso de caneta esferográfica preta, o que, segundo ele, colaborador do propmark e da revista Propaganda, ambos veículos da Editora Referência, além da revista ESPM, imprime outras características às peças. “Tem um traço mais solto, mais livre. Não é tão contínuo quanto caneta 0.5 ou 0.7 e gera um processo muito mais gostoso. É graficamente mais interessante”, afirma Dorinho, também professor da ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP e pós-graduação da ECA-USP, FIA (Fundação Instituto de Administração)/FEA-USP e do INPG (Instituto Nacional de Pós-Graduação).
É a primeira vez que Dorinho faz uma exposição para um espaço tão amplo como o Metrô. “Quando você coloca no Metrô, é outra escala. Os painéis dão uma sumida. Ficou uma coisa com cara minimalista, nonsense”, explica sobre as peças expostas no formato A3. Para os próximos trabalhos pretende fazer cartuns maiores. O cartunista já começou uma nova série “Homem&Computador”, que pode ganhar uma nova exposição no Metrô no próximo ano. “Trabalhar um tema só é muito gostoso. É estimulante”, complementa.
por Marcos Bonfim
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