Proposta será discutida na Câmara Municipal da capital paulista. Autor da ideia quer coibir uso indevido de veículo por manobristas.
A Câmara Municipal de São Paulo começa a discutir nesta semana um projeto de lei do vereador Marco Aurélio Cunha (PSD) que obriga as empresas de valet a imprimir no ticket de estacionamento a quilometragem de veículos para que os proprietários tenham condições de verificar, ao receber o veículo de volta, se houve circulação irregular sob a guarda do estabelecimento. O projeto também estabelece a proibição de que representantes da empresa de valet circule com o veículo a não ser entre o ponto de coleta e o estacionamento.
Na justificativa do projeto, Cunha afirma que a mudança na redação da lei 48.151, de 21 de fevereiro de 2007, "é necessária, uma vez que tem havido aumento do registro de casos de uso indevido de veículos deixados sob a custódia dessas empresas, sem qualquer tipo de autorização e que passam despercebidas pelos clientes, que não costumam fiscalizar a quilometragem indicada no odômetro de seus atutomóveis quando os deixam com os manobristas."
De acordo com o vereador, a legislação municipal em vigor não previa a hipótese de circulação irregular do veículo sob a guarda de empresas de valet. "Uma das irregularidades que em tese caracteriza crime não é prevista em nossas normas, talvez por se tratar de hipótese até mesmo absurda."
Em 29 de setembro, o manobrista de um estacionamento particular em Higienópolis, bairro nobre na região central de São Paulo, recebeu o carro de uma médica que trabalha na Avenida Angélica, mas, em vez de guardá-lo, acabou “emprestando” o veículo a dois amigos que queriam ir a Caieiras, na Grande São Paulo.
Um dos colegas do manobrista que dirigia o Kia Carens da pediatra teria feito uma conversão proibida na Estrada Velha de Campinas ao tentar ultrapassar uma carreta, que momentos antes havia derrapado e batido na lateral de um Fiat Palio Weekend. Ao fazer o contorno, o Kia teria ido para a contramão e colidido, de frente, com o Palio, que seguia no sentido correto.
Dentro do Palio estavam as jornalistas Ligia Maria Celeguim Tuon e Denise Pimentel Spera, ambas com 25 anos, e o professor de informática Bruno Tuon Perim, de 27. Denise e Bruno morreram no acidente.
Um dos colegas do manobrista que dirigia o Kia Carens da pediatra teria feito uma conversão proibida na Estrada Velha de Campinas ao tentar ultrapassar uma carreta, que momentos antes havia derrapado e batido na lateral de um Fiat Palio Weekend. Ao fazer o contorno, o Kia teria ido para a contramão e colidido, de frente, com o Palio, que seguia no sentido correto.
Dentro do Palio estavam as jornalistas Ligia Maria Celeguim Tuon e Denise Pimentel Spera, ambas com 25 anos, e o professor de informática Bruno Tuon Perim, de 27. Denise e Bruno morreram no acidente.
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