Além de destacar a Brahma durante a Copa do Mundo no Brasil, a AmBev pretende usar o patrocínio da Budweiser - recém-lançada no Brasil - ao mundial para posicionar a marca globalmente.
A afirmação veio de Marcel Marcondes, diretor da plataforma de esportes da AmBev, durante o Encontro Internacional de Marketing e Mídia, o MaxiMídia, que acontece até quinta-feira (6) em São Paulo.
A ideia da empresa, segundo Marcondes, é aproveitar o direito ao uso do emblema da Fifa que ambas as marcas têm para fazer uma dobradinha, colocando Budweiser para divulgação global, enquanto a Brahma entra com o patrocínio à Seleção Brasileira (isso sem falar na possibilidade de vender cerveja nos estádios, algo que já é cogitado pela CBF, por pressão da Fifa).
A empresa ainda não tem um plano de marketing estruturado, confessa o diretor, mas tem duas palavras-chave na ponta da língua: "planejamento e antecipação".
Segundo ele, participar da Copa do Mundo em um país apaixonado pelo futebol representa uma oportunidade grande, mas que justamente por isso, exige cuidado.
Segundo ele, participar da Copa do Mundo em um país apaixonado pelo futebol representa uma oportunidade grande, mas que justamente por isso, exige cuidado.
"Queremos entender o que a Copa do mundo representa emocionalmente para os nossos consumidores. Em autoestima, em comportamento de compra, em hábito... Tudo isso para saber onde a Copa pode agregar valor para o nosso negócio", diz.
"Fizemos ainda em 2011 talvez a primeira ação promocional envolvendo ingressos para a Copa do Mundo de 2014, justamente para abrir um canal de comunicação com consumidores. Antecipação, para a gente, é uma palavra-chave. Depois é só colocar a cerejinha (no bolo) na hora em que a Copa chegar".
A dinâmica de trabalho com - e entre - as diversas agências com as quais a AmBev trabalha é outro ponto que ainda traz lacunas. "A estrutura ainda não está na engrenagem ideal. Ainda não chegamos a um período de maturidade para entender como as agências podem trabalhar melhor juntas. Acho que será um dos mundiais mais efervescentes que já vimos, mas o mercado ainda está tentando entender qual o papel de cada um, o que é ansiedade e o que é exagero... Mas é óbvio que teremos um envolvimento máximo das nossas agências."
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