Das 464,7 mil empresas que entraram no mercado em 2007, cerca de 40% não existiam mais após dois anos, mostrou um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (14). Segundo o levantamento, das novas empresas de 2007, 353,6 mil (76,1%) haviam sobrevivido em 2008 e 285 mil (61,3%) até 2009.
A taxa de “sobrevivência” foi maior entre as empresas de maior porte. Em 2009, dois anos após a entrada no mercado, apenas 54,8% das empresas sem pessoal ocupado permaneciam ativas. Entre as que tinham entre 1 e 9 pessoas assalariadas, esse percentual era de 79,9%, e entre as com 10 ou mais empregados, 88,1%.
“Uma possível explicação é que as empresas maiores, com maior capital imobilizado, tendem a permanecer mais tempo no mercado, pois os custos de saída costumam ser elevados, dentre outros fatores”, diz o estudo do IBGE.
Das 4,3 milhões de empresas ativas em 2009, 30.935 foram consideradas como de alto crescimento naquele ano, ou seja, tiveram aumento médio do pessoal assalariado de pelo menos 20% em três anos. Nestas empresas, 69% dos empregados eram homens e 31%, mulheres. De 2006 a 2009, o pessoal assalariado nessas empresas cresceu 174,1%, passando de 1,7 milhão para 4,7 milhões. Mais de 90% desses empregados, em 2009, não tinham educação superior.
Ao todo, as 4,3 milhões de empresas ocupavam, em 2009, 34,4 milhões de pessoas, sendo 28,2 milhões (82,2%) de assalariados e 6,1 milhões (17,8%) de sócios ou proprietários. Os salários e outras remunerações totalizaram R$ 476,7 bilhões, uma média mensal de R$ 1.357,99 (2,9 salários mínimos).
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