quinta-feira, 7 de julho de 2011

Número de empresas móveis cresce 50%

O número de empresas móveis, que fazem uso de SMS, sites móveis e aplicativos, cresceu para 7,5% em 2011, um incremento de 50% ante os resultados de 2010, segundo pesquisa da Mowa, especializada em soluções móveis. O estudo analisa a presença mobile das 500 maiores empresas do País de acordo com a revista Exame e, nesta segunda edição, incluiu as 20 mais expressivas companhias do segmento financeiro e as 20 maiores do securitário, totalizando 540. Os setores com as maiores presenças são telecomunicações, 33%, e diversos (que engloba indústria de comunicação), 25%.


Acompanhando as tendências da tecnologia, o crescimento deve ser contínuo, mas uma elevação brusca da quantidade de empresas operando nos três canais não se dará da noite para o dia, analisa Guilherme Santa Rosa, vice-presidente da Mowa. "A expansão deve ser no mesmo ritmo do atual. O custo é um problema muito complexo para ser resolvido pelas empresas". Para ele, o próprio processo de análise sobre o sistema operacional a escolher já é um complicador a mais para as empresas.


Pela análise segmentada, o SMS segue como o líder no mercado mobile. Em 2011, o crescimento foi de 30%, saindo de 22% para 29%. As empresas de telecomunicação (47%), varejo (42%) e bens de consumo (42%) são as que mais se comunicam por esta ferramenta. De acordo com o executivo, o uso deste tipo de mídia está longe do fim, como preveem e anunciam alguns analistas. “O SMS cumpre um papel que nenhum outro canal atinge. Nada substitui o SMS e a taxa de conversão é alta”, afirma.


Os sites móveis, liderados pelo setor bancário, com 35% de participação, também contabilizaram aumento - de 44%. Subiu de 12% para 17% o número de companhias que têm sites exclusivos para as pequenas telas dos aparelhos celulares. Para Guilherme, este canal se transformará no logradouro digital das empresas e não deve concorrer com os aplicativos. “Diria que é o caminho da entrada. A medida que eu começo a oferecer outras experiências eu parto para aplicativos”, exemplificou.


A participação de empresas com aplicativos para smarthphones também cresceu. Agora são 21%, uma expansão de 48% na comparação com o ano de 2010. As indústrias de digital e de telecomunicações registram as participações mais elevadas, com 40% e 33%, respectivamente. No caso dos aplicativos para tablets, analisados pela primeira vez neste ano, apenas 13% das empresas contam com ações.

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