O analista David Lawant, da Itaú Corretora, não espera grandes surpresas para os resultados do setor de construção do 2º trimestre.
Em média, ele prevê aumento da receita líquida de 9% ante o trimestre anterior e avanço de 16 pontos-base na margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o chamado Ebitda. Para o lucro líquido, a previsão é de crescimento de 16%.
Na visão do analista, considerando que a maior parte dos resultados pré-operacionais das companhias do setor já foi divulgada (com exceção de Rossi e MRV), o foco deve se voltar para as margens operacionais, o ritmo de queima de caixa e o nível de endividamento.
A expectativa de Lawant é de que o setor entregue no primeiro semestre 35% dos lançamentos estimados para o ano, em linha com o apresentado no mesmo período do ano passado, e apresente velocidade de vendas de 27%, um pouco abaixo do exibido em 2010.
O analista não alterou as recomendações para as companhias, mas revisou as estimativas, incorporando o novo cenário macroeconômico e as expectativas para os resultados do segundo trimestre.
PDG e Brookfield seguem como as preferidas entre as companhias maiores, assim como Even, Tecnisa e Eztec são as prediletas entre as de menor porte.
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