Pesquisa de mídia e entretenimento da PWC em 48 países mostra que segmento crescerá 13% ao ano até 2015
A publicidade digital vai ocupar a segunda posição como espaço de mídia, superando os anúncios em jornais no próximo ano, quando alcançará receita de US$ 90,7 bilhões, ficando atrás somente dos investimentos em TV, que ocupam a primeira posição com grande vantagem – em 2010, a receita chegou a US$ 169, 7 bilhões. No intervalo de cinco anos, o digital vai comandar a expansão publicitária com crescimento médio anual de 13%, enquanto os recursos em TV devem aumentar na ordem de 6,5%. A verbas em 2015 serão de US$ 127,6 bilhões e US$ 232,6 bilhões, respectivamente, segundo pesquisa de mídia e entretenimento realizada pela consultoria PWC em 48 países pelo mundo.
De acordo com Estela Vieira, sócia da PWC-Brasil e líder da Media e Entretenimento, o aumento reflete um novo espaço em que as empresas precisarão definir suas atuações. “Investir na área digital exigirá um processo de amadurecimento grande e eles precisarão interagir e buscar os espaços onde os seus respectivos clientes se encontram”, afirma. Pela sondagem, os maiores crescimentos serão na Colômbia, 28,1%, Venezuela, 27,5%, China, 26,6%, Oriente Médio e África, 26%. A projeção média para o Brasil ficou em 10,3%, com uma verba de US$ 1,2 bilhão. Com exceção da China, todos esses países evoluem a partir de pequenas bases. Os Estados Unidos, só para variar, lideram o segmento digital. Em 2015, segundo a estimativa de taxa de elevação média de 12,2%, os valores chegarão a US$$ 46,3 bilhões no país norte-americano – no ano passado, a soma fechou em US$ 26 bilhões.
Os números positivos repercutem a retomada da economia global. Em 2010, o mercado publicitário voltou a crescer, 5,8%, após acumular perdas de 12% desde 2007. Os volumes saíram de US$ 417,8 bilhões para US$ 442,2 bilhões. A elevação mais expressiva ficou com o setor de videogames, 17,2%, que manteve altos índices de aceleração mesmo no período de crise financeira; seguido da área digital, com 14,9%, após um crescimento singelo em 2009, 3%; e de publicidade televisiva, com fechamento em 10,2%, em contraposição à retração apresentada no ano anterior, 7,3%. O segmento business-to-business foi o único a seguir com diminuição dos investimentos, 3,3%.
Publicidade nacional
Após registrar leve retração de 0,6% em 2009, o Brasil deu a volta por cima em grande estilo com expansão de dois dígitos, 16,1%, impulsionado pela forte retomada dos investimentos em publicidade televisiva, 20,6%, depois de um saldo pífio de 0,9% no ano anterior; e acompanhado de perto pelas inserções comerciais no meio digital, 18,9%. Mídia out-of-home, 15,7%, e videogames, 12,5%, também se destacaram.
Na perspectiva para os próximos cinco anos, o mercado de rádio é a promessa, com volume médio de crescimento anual de 12,3%, saindo de uma base de US$ 615 milhões para US$ 1,1 bilhão. Publicidade em TV, de acordo com a pesquisa, passará dos atuais US$ 7,830 bilhões para US$ 12,9 bilhões, mantendo uma média de 10,6% ao ano de alta.
Mídia e entretenimento
O segmento de entretenimento e mídia, que inclui investimentos publicitários e gastos dos consumidores para ter acesso às mídias, como alcance à internet de qualidade, registrou aumento em 2010, com uma receita de US$ 1,4 trilhão, o que corresponde a um crescimento de 4,6%, depois de contabilizar queda de 2,4% em 2009. Para os próximos cinco anos, a expectativa é de que os números atinjam o nível de US$ 1,9 trilhão. Os segmentos de assinaturas de TV e licenças, com 16,6%, acesso à internet, 16,5%, e publicidade em rádio, 12,3%, projetam as maiores expansões.
O Brasil, com alta de 15,3% e uma cifra de US$ 33,1 bilhões, apresentou um resultado mais significativo, ficando atrás apenas da Indonésia, 18,9%, Filipinas, 18,2%, e Tailândia, 17,2%. Os segmentos de acesso à internet, com alta de 22,2%, e propaganda na TV e na internet, com 20,6% e 18,9%, respectivamente, puxaram os aumentos nacionais.
De acordo com a pesquisa, China e Brasil serão os países que responderão pelas maiores médias de crescimento no período de 2011 a 2015, com 11,6%, 11,4%, respectivamente. Percentuais elevados na comparação com os Estados Unidos, com crescimento previsto de 4,6%, e Japão, 2,5%, países que detêm a liderança do ranking.
Confirmado o quadro, a China deve ocupar terceira posição até o término de 2011, quando terá receita de US$ 96 bilhões, uma variação de 12,2%, superando a Alemanha. A expansão do Brasil deve levá-lo da atual 10ª colocação para a sétima no final de 2014, ultrapassando os mercados de mídia e entretenimento do Canadá, Itália e Coreia do Sul.
De acordo com Estela Vieira, sócia da PWC-Brasil e líder da Media e Entretenimento, o aumento reflete um novo espaço em que as empresas precisarão definir suas atuações. “Investir na área digital exigirá um processo de amadurecimento grande e eles precisarão interagir e buscar os espaços onde os seus respectivos clientes se encontram”, afirma. Pela sondagem, os maiores crescimentos serão na Colômbia, 28,1%, Venezuela, 27,5%, China, 26,6%, Oriente Médio e África, 26%. A projeção média para o Brasil ficou em 10,3%, com uma verba de US$ 1,2 bilhão. Com exceção da China, todos esses países evoluem a partir de pequenas bases. Os Estados Unidos, só para variar, lideram o segmento digital. Em 2015, segundo a estimativa de taxa de elevação média de 12,2%, os valores chegarão a US$$ 46,3 bilhões no país norte-americano – no ano passado, a soma fechou em US$ 26 bilhões.
Os números positivos repercutem a retomada da economia global. Em 2010, o mercado publicitário voltou a crescer, 5,8%, após acumular perdas de 12% desde 2007. Os volumes saíram de US$ 417,8 bilhões para US$ 442,2 bilhões. A elevação mais expressiva ficou com o setor de videogames, 17,2%, que manteve altos índices de aceleração mesmo no período de crise financeira; seguido da área digital, com 14,9%, após um crescimento singelo em 2009, 3%; e de publicidade televisiva, com fechamento em 10,2%, em contraposição à retração apresentada no ano anterior, 7,3%. O segmento business-to-business foi o único a seguir com diminuição dos investimentos, 3,3%.
Publicidade nacional
Após registrar leve retração de 0,6% em 2009, o Brasil deu a volta por cima em grande estilo com expansão de dois dígitos, 16,1%, impulsionado pela forte retomada dos investimentos em publicidade televisiva, 20,6%, depois de um saldo pífio de 0,9% no ano anterior; e acompanhado de perto pelas inserções comerciais no meio digital, 18,9%. Mídia out-of-home, 15,7%, e videogames, 12,5%, também se destacaram.
Na perspectiva para os próximos cinco anos, o mercado de rádio é a promessa, com volume médio de crescimento anual de 12,3%, saindo de uma base de US$ 615 milhões para US$ 1,1 bilhão. Publicidade em TV, de acordo com a pesquisa, passará dos atuais US$ 7,830 bilhões para US$ 12,9 bilhões, mantendo uma média de 10,6% ao ano de alta.
Mídia e entretenimento
O segmento de entretenimento e mídia, que inclui investimentos publicitários e gastos dos consumidores para ter acesso às mídias, como alcance à internet de qualidade, registrou aumento em 2010, com uma receita de US$ 1,4 trilhão, o que corresponde a um crescimento de 4,6%, depois de contabilizar queda de 2,4% em 2009. Para os próximos cinco anos, a expectativa é de que os números atinjam o nível de US$ 1,9 trilhão. Os segmentos de assinaturas de TV e licenças, com 16,6%, acesso à internet, 16,5%, e publicidade em rádio, 12,3%, projetam as maiores expansões.
O Brasil, com alta de 15,3% e uma cifra de US$ 33,1 bilhões, apresentou um resultado mais significativo, ficando atrás apenas da Indonésia, 18,9%, Filipinas, 18,2%, e Tailândia, 17,2%. Os segmentos de acesso à internet, com alta de 22,2%, e propaganda na TV e na internet, com 20,6% e 18,9%, respectivamente, puxaram os aumentos nacionais.
De acordo com a pesquisa, China e Brasil serão os países que responderão pelas maiores médias de crescimento no período de 2011 a 2015, com 11,6%, 11,4%, respectivamente. Percentuais elevados na comparação com os Estados Unidos, com crescimento previsto de 4,6%, e Japão, 2,5%, países que detêm a liderança do ranking.
Confirmado o quadro, a China deve ocupar terceira posição até o término de 2011, quando terá receita de US$ 96 bilhões, uma variação de 12,2%, superando a Alemanha. A expansão do Brasil deve levá-lo da atual 10ª colocação para a sétima no final de 2014, ultrapassando os mercados de mídia e entretenimento do Canadá, Itália e Coreia do Sul.
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