Nesta quarta-feira (22) o Federal Reserve (Fed, banco central americano), por meio de um comunicado, divulgou que rebaixou a previsão de crescimento dos Estados Unidos em 2011 para menos de 3%, entre 2,7% e 2,9%, com a constatação de que economia está crescendo a um ritmo menor que o esperado. Há apenas dois meses, a previsão para este ano era de 3,1% a 3,3%. Para 2012, também revisou para baixo, a uma faixa entre 3,3% e 3,7%, sendo que, há dois meses, havia previsto um resultado entre 3,5% e 4,2%.
Essa notícia vai contra as tendências e números divulgados por um dos principais setores da economia norte-americana, a indústria automotiva. No geral, de acordo com a consultoria Jato Dynamics, em abril, os Estados Unidos ultrapassaram a China e voltaram a ser o maior mercado mundial, quando o assunto é venda de veículos. Levado por isso, a General Motors também demonstra recuperação após os problemas financeiros, ocasionados pela crise mundial de anos atrás. Para se ter uma ideia, há algumas semanas, a montadora divulgou que pretende crescer de 5% a 7% na América do Sul, nos próximos 5 anos.
Outro exemplo é a relação da Fiat com a Chrysler. No início do mês de junho, o grupo italiano oficializou a compra de 6% das ações da montadora norte-americana que ainda pertenciam ao governo presidido por Barack Obama. Assim, a empresa se torna sócia majoritária, com 52% de participação acionária. Para isso, a Fiat precisou desembolsar mais de US$ 500 milhões.
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