A inflação pelo Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), desacelerou em abril, a 0,80%, diferença de 0,11 ponto percentual em relação a março, quando foi de 0,91%, divulgou nesta quinta-feira (5) o departamento.
Os grupos que mais colaboraram com a inflação foram transporte, com taxa de 3,33%, saúde, com taxa de 1,05%, e alimentação, com taxa de 0,26%. Os três grupos representam 58,50% dos gastos familiares e juntos contribuíram com 0,74 ponto percentual no cálculo do ICV do mês.
O aumento no transporte ocorreu somente no subgrupo individual (4,87%), uma vez que o coletivo não variou, diz o Dieese. O destaque são as taxas de reajustes dos combustíveis, que passaram de 5,20% em março para 8,15% neste mês de abril. Os reajustes foram "extraordinários" tanto no álcool (12,07%) como na gasolina (6,66%), de acordo com o departamento.
Na saúde (1,05%), a maior taxa foi detectada no subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos (4,37%), com remédios reajustados entre 2,28% e 6,04%. A assistência médica
(0,24%) apresentou maior taxa para as consultas médicas (0,75%) diante de seguros e convênios médicos (0,12%).
(0,24%) apresentou maior taxa para as consultas médicas (0,75%) diante de seguros e convênios médicos (0,12%).
Nos subgrupos da alimentação, os produtos in natura e semielaborados apresentaram recuo de 0,15%. Os produtos da indústria alimentícia registraram alta de 0,56% e, a alimentação fora do domicílio, de 0,64%.
Dentro de in natura, as raízes e tubérculos apresentaram alta de 14,22%, com forte aumento na batata, de 24,47%, e na cebola, de 11,67%. Nos grãos (0,51%), houve alta acentuada no feijão, de 8,42%, e queda no arroz, de 2,78%.
Os demais grupos tiveram pouca variação de preços. O Dieese destaca a queda nos equipamentos domésticos, de 0,79%, e a alta no vestuário, de 0,71%.
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