Cerca de dois terços dos adolescentes norte-americanos se sentem confortáveis o bastante com relação a seus pais para tê-los como amigos no Facebook, de acordo com um novo estudo.
Mas 16% dos jovens pesquisados afirmaram que aceitar os pais em suas listas de amigos era uma precondição para que pudessem aderir ao site de redes sociais, e 38% dizem ter ignorado pedidos dos pais para inclusão em sua lista de amigos.
"O Facebook continua a ser a nova fronteira no relacionamento entre pais e filhos, que está em constante desenvolvimento", disse Kristen Campbell, da Kaplan Test Prep, que entrevistou 2.313 estudantes norte-americanos com idades dos 16 aos 18 anos sobre as tendências das redes sociais.
O estudo demonstrou que 65% dos estudantes "não estão se escondendo, e isso é positivo", disse Campbell, diretora executiva da empresa, que desenvolve programas preparatórios para testes de admissão universitária.
Para muitos norte-americanos jovens, o Facebook oferece a oportunidade de se manterem independentes dos pais, de acordo com Campbell.
"Ainda que os pais estejam muito envolvidos e muito ativos, o Facebook permite que os jovens exercitem sua independência", explicou. "Eles desejam que pelo menos certas porções de suas vidas sejam privadas."
Em certos casos, pais e filhos decidem de comum acordo manter separação em suas vidas na rede. Ainda que muitos filhos ignorem os pedidos de inclusão dos pais, 82% dos adolescentes reportam que seus pais estão "muito envolvidos" ou "algo envolvidos" em suas vidas acadêmicas.
Campbell descreve o Facebook como passo natural de conexão para uma geração que cresceu com a internet.
"Essa é uma geração que se comunica eletronicamente, e agora as linhas de comunicação estão abertas de novas maneiras", afirmou.
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