O número de ações de cobrança por falta de pagamento da taxa de condomínio nos fóruns da cidade de São Paulo registrou aumento de 22,9% no primeiro bimestre ante o mesmo período de 2011, atingindo 1.799 processos, a maior alta nesse intervalo desde 2008, ano em que foi aprovada a lei 13.160, que permite o protesto de boleto.
Considerando apenas fevereiro (911), houve alta de 2,6% ante janeiro e redução de 4,0% no comparativo com o mesmo mês no ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
O vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, Hubert Gebara, atribui o aumento ao recesso forense em janeiro, pois muitas ações só deram entrada no fórum em fevereiro.
Para ele, a queda registrada nos últimos meses deve ser retomada. "Com a lei, os condôminos receiam ter seus nomes apontados nos serviços de proteção ao crédito, o que é muito positivo", afirma.
A recomendação do Secovi-SP é que síndicos e administradoras reforcem as negociações de cobrança, buscando conscientizar os condôminos da importância desse pagamento para a manutenção da saúde financeira do prédio. "Infelizmente, alguns moradores preferem pagar outras contas, em vez do condomínio, cuja multa por atraso é de apenas 2%", destaca.
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