quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Brasil pode romper acordo automotivo com o México

Depois de aumentar em 30% o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos importados, o governo brasileiro pode interromper unilateralmente o acordo automotivo que tem com o México. Desta forma, os veículos produzidos por lá não só voltariam a pagar os 35% de imposto de importação, como também perderiam a isenção do aumento do IPI, também estendida aos países do Mercosul.





Fiat 500 - foto Divulgação

Nissan Versa - foto Divulgação

Volkswagen Jetta - foto Divulgação
Fiat 500, Nissan Versa e VW Jetta podem subir de preço
A informação foi revelada pela colunista Sonia Racy, do jornal O Estado de São Paulo. Segundo ela, com a valorização do real, o acordo deixou de ser interessante para o Brasil. Uma fonte no governo disse que o Ministério do Desenvolvimento já tentou chegar a um acordo com as autoridades mexicanas, porém não houve sucesso. O governo mexicano já foi informado sobre a decisão e mostrou sua insatisfação à presidente Dilma Rousseff, que está em Cuba.

Hoje, boa parte das montadoras que produzem no Brasil trazem modelos do México. A Fiat importa o 500 e o Freemont, a Ford traz Fusion e New Fiesta, além dos Nissan March, Versa, Tiida e Sentra e dos Volkswagen Jetta e Jetta Variant. Além disso, marcas como a Honda, a Chrysler, entre outras, também vendem por aqui carros feitos no México.

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