A perda de competitividade do etanol, provocada pelos altos preços praticados e a queda no consumo do combustível vegetal, e a falta de incentivos ao setor podem levar o programa do carro flex ao fracasso, assim como ocorreu com o Pró-Álcool nos anos 90, afirmou o presidente da Única (União da Indústria da Cana-de-açúcar), Marcos Jank, informou o jornal Folha de S.Paulo.
Segundo recente levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), a venda de etanol hidratado pelas distribuidoras caiu 22% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010, enquanto as vendas de gasolina subiram 15% no mesmo intervalo.
De acordo com o executivo, se o preço da gasolina continuar estabilizado e não houver redução de impostos e de custos industriais, a produção de etanol (álcool hidratado) não vai crescer. Isso pode levar a uma redução nas vendas e na produção de carros flex.
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