Os candidatos brasileiros costumam fazer currículos confiáveis, segundo 58% dos respondentes de uma pesquisa mundial da consultoria de recursos humanos Robert Half realizada em abril e maio.
Mas, entre os 42% que afirmam que os brasileiros exageram nas informações, 48% apontam as responsabilidades em seu cargo atual ou anterior como o ponto em que as informações costumam ser aumentadas.
O segundo ponto com mais exageros é o conhecimento de línguas (46%), seguido por razões de deixar o último trabalho (42%).
O levantamento ouviu 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos com responsabilidades de recrutamento na Alemanha, na Áustria, na Bélgica, no Brasil, em Dubai, na França, na Holanda, na Itália, em Luxemburgo, na República Tcheca e na Suíça.
O Brasil está na média mundial no que diz respeito a exagero em relação a responsabilidade. Já no conhecimento de línguas e nas razões para deixar o trabalho, a média mundial é menor, de 41% e 33%, respectivamente.
A respeito do primeiro item analisado em um currículo, o primeiro lugar no Brasil ficou com a experiência profissional (36%), seguido por qualificações profissionais (29%), formação (13%) e habilidades técnicas (12%). Cargo foi mencionado por 5% e outros 5% citaram informações pessoais como idade, estado civil e endereço.
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