Deixemos o Camaro de lado. Na análise da atual da linha da Chevrolet no país, o Captiva é (desde seu lançamento em agosto de 2008) um ponto fora da curva. Importado do México, o SUV pode ser considerado o modelo mais confortável da marca no Brasil, com bom conteúdo e sempre alinhado ao padrão encontrado no exterior. Desde o começo, porém, o preço elevado é um de seus fatores críticos. O outro, conforme apontamos aqui (4 km/l!), é o consumo elevado de combustível.
Tanto que a Chevrolet teve de agir rápido para reduzir o impacto provocado pela travessia da barreira dos R$ 100 mil, patamar "mágico" no mercado nacional: trouxe a versão Ecotec com motor de quatro cilindros e 2,4 litros menos de seis meses após a estreia do modelo mais completo, com motor V6 e opção de tração integral. Custando menos de R$ 90 mil e bebendo menos, o SUV vestiu "roupa" um pouco mais simples para finalmente poder encarar os rivais japoneses Honda CR-V e Toyota RAV4 (ambos na mira desde o primeiro momento, sendo que o primeiro também chega do México, com acordo de impostos). Mas o mercado seguiu evoluindo...
E curiosamente (tratando-se da Chevrolet, vale ressaltar mais uma vez), o Captiva evoluiu junto. Sem avisar ninguém, a GM passou a importar desde dezembro o modelo equipado com novos motores e modificações na lista de equipamentos, dentro da nova linha 2011 (e pensar que, no segmento popular, os carros da marca já são modelo 2012 sem apresentar qualquer evolução de fato).
Nenhum comentário:
Postar um comentário