Nem todo mundo que procura um imóvel com cara de novo tem paciência para esperar ele ser construído ou surgir uma unidade disponível em bairros disputados de São Paulo. Outros temem o atraso na entrega das chaves.
Com isso, os imóveis seminovos -que têm até sete anos, segundo classificação do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis)- tornaram-se uma boa opção para quem busca plantas contemporâneas.
O preço do metro quadrado dos de padrão médio subiu 31,53% de 2008 a 2010 na capital, segundo dados do Creci-SP levantados pela Folha. "A alta foi superior à média dos últimos anos e se deve à baixa oferta desses imóveis no mercado", diz o presidente do conselho, José Augusto Viana Neto.
A valorização ainda não atingiu a de usados em geral, que foi de 83,5% no mesmo período, segundo o Creci-SP (leia mais na página 4).
Para Viana Neto, a configuração da planta de unidades construídas mais recentemente é o maior atrativo. Apesar de preverem quartos menores, têm varanda ampla e espaço de lazer.
Com casamento marcado, a publicitária Thaís Nascimento, 25, optou por um seminovo em Perdizes (zona oeste), lançado há dois anos.
Além da pressa em mudar, ela destaca que a garagem para três carros e o espaço de lazer fizeram a diferença na hora da escolha. "Meu marido treina tênis sem sair de casa", comenta.
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