quarta-feira, 21 de março de 2012

Executivo da Globo defende modelo de negócio da publicidade no Brasil

Para Cícero José de Azevedo Neto, país vive momento único


Ganhador do Troféu Garra do Galo 2011, o diretor executivo de relações com agências da Rede Globo, Cícero José de Azevedo Neto, defendeu abertamente, em palestra para o mercado na sede da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), em São Paulo, o modelo do negócio da publicidade no Brasil.

Com mais de 50 anos de carreira - sendo 40 deles na Globo -, Neto reforçou aos participantes do ciclo de palestras da APP como nesses anos o tripé anunciantes, agências e veículos vem dando certo e é case de sucesso no mundo todo, com o formato full service de agências. “Eu não conheço em nenhum outro lugar do mundo um modelo de publicidade como o nosso. O modelo full service de agências pensa em soluções integradas. Isso não acontece lá fora”, destacou à plateia da APP na noite desta terça-feira (12).

O profissional ressaltou que o momento especial que o Brasil vive, com a realização da Copa do Mundo e Olimpíadas, pede atenção, pois “todo mundo” quer estar presente aqui. “E somos nós que temos que dar orientação sobre o mercado publicitário aos estrangeiros”, disse. Cícero também destacou a importância do programa de incentivo (dado pelos veículos às agências) para o mercado publicitário, qualificando o programa como um instrumento empresarial, de valorização do mercado.

Ele lembrou ainda que o programa, assim como todas as outras regras publicitárias brasileiras, é normatizado pelo Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), por lei federal e com o acompanhamento em termos éticos do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

O executivo reafirmou que o mercado brasileiro é digno de reconhecimento internacional, se disse estar em estado de graça com o mercado publicitário e que reflete o pensamento da Rede Globo. “Estou impregnado pelo pensamento da casa que trabalho há 40 anos. Acreditamos na relação saudável entre anunciantes, agências e veículos. Os veículos precisam das receitas dos anunciantes para desenvolver conteúdo. Os anunciantes precisam da mídia para mostrar sua marca, para vender, e as agências são as provedoras da comunicação. Essa é uma prática consagrada, que é digna de reconhecimento”, concluiu.

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