Entre sorrisos, apertos de mão e cumprimentos a distância, a passagem de Nizan Guanaes pelo Primeiro Fórum BID da Base da Pirâmide na América Latina e Caribe foi digna de um popstar.
Como um dos patrocinadores do evento liderado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, o presidente do Grupo ABC - companhia publicitária que mais cresceu em 2010 segundo a revista Advertising Age - trouxe uma análise do mercado latino-americano em sua exposição.
Aproveitou para sinalizar o avanço do mercado consumidor da América Latina. O destaque foi a importância da "Dona Maria" - personagem criada pelo executivo para representar a ascendente classes C, D e E brasileira - para o mercado de varejo nacional.
Na contramão, não deixou de criticar o comportamento "arrogante" do brasileiro frente aos vizinhos latino-americanos.
"A prosperidade está transformando o Brasil em um país insular", sinalizou.
O Grupo ABC tem investido na conquista de mercados na América Latina?
Não. Meu foco é no Brasil e não posso sair atirando para tudo quanto é lado. Eu estou na América Latina porque eu estou no Brasil e meus clientes têm todos os interesses pela região.
O Banco Itaú é um deles, por exemplo. O banco está se expandindo nesse sentido, tanto que o posicionamento dele é como ‘Global Latin American Bank' e, nessa posição, acabou de ser eleito pelo Financial Times como o banco mais sustentável do mundo. Eu acredito que nós temos de ter essa visão mais focada.
Qual será o caminho para o grupo avançar rumo ao exterior?
É claro que temos de ter uma estratégia. A nossa expansão pelo mundo vai ser por empresas e mídias digitais. Não temos condição de atacar simultaneamente em todos os mercados.
O grupo pretende se interiorizar dentro do Brasil?
Aí é um trabalho diferente e eu cobro muito meu pessoal por essa expansão específica que a gente quer. Aqui é uma outra estratégia. Enquanto no mundo nós vamos nos expandir na área digital do jeito que a gente deseja, no Brasil nós vamos crescer dentro do mercado tradicional. Mas se você não tiver uma estratégia de expansão direcionada, você não vai a lugar algum.
Recentemente o senhor foi eleito embaixador da boa vontade pela Unesco. Qual a melhor forma de atuar nesse sentido?
Eu venho trabalhando em assuntos relacionados à educação em massa por mais de 20 anos. Trabalhos em escala são cruciais, caso contrário vai demorar três vidas para resolver todos os problemas que precisam de solução agora.
O grande lance do plano real foi o trabalho em escala. Como colocar 40 milhões de pessoas no topo da pirâmide? É isso. Você não pode levar uma vida. As coisas acontecem rápido hoje em dia.
Como um dos patrocinadores do evento liderado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, o presidente do Grupo ABC - companhia publicitária que mais cresceu em 2010 segundo a revista Advertising Age - trouxe uma análise do mercado latino-americano em sua exposição.
Aproveitou para sinalizar o avanço do mercado consumidor da América Latina. O destaque foi a importância da "Dona Maria" - personagem criada pelo executivo para representar a ascendente classes C, D e E brasileira - para o mercado de varejo nacional.
Na contramão, não deixou de criticar o comportamento "arrogante" do brasileiro frente aos vizinhos latino-americanos.
"A prosperidade está transformando o Brasil em um país insular", sinalizou.
O Grupo ABC tem investido na conquista de mercados na América Latina?
Não. Meu foco é no Brasil e não posso sair atirando para tudo quanto é lado. Eu estou na América Latina porque eu estou no Brasil e meus clientes têm todos os interesses pela região.
O Banco Itaú é um deles, por exemplo. O banco está se expandindo nesse sentido, tanto que o posicionamento dele é como ‘Global Latin American Bank' e, nessa posição, acabou de ser eleito pelo Financial Times como o banco mais sustentável do mundo. Eu acredito que nós temos de ter essa visão mais focada.
Qual será o caminho para o grupo avançar rumo ao exterior?
É claro que temos de ter uma estratégia. A nossa expansão pelo mundo vai ser por empresas e mídias digitais. Não temos condição de atacar simultaneamente em todos os mercados.
O grupo pretende se interiorizar dentro do Brasil?
Aí é um trabalho diferente e eu cobro muito meu pessoal por essa expansão específica que a gente quer. Aqui é uma outra estratégia. Enquanto no mundo nós vamos nos expandir na área digital do jeito que a gente deseja, no Brasil nós vamos crescer dentro do mercado tradicional. Mas se você não tiver uma estratégia de expansão direcionada, você não vai a lugar algum.
Recentemente o senhor foi eleito embaixador da boa vontade pela Unesco. Qual a melhor forma de atuar nesse sentido?
Eu venho trabalhando em assuntos relacionados à educação em massa por mais de 20 anos. Trabalhos em escala são cruciais, caso contrário vai demorar três vidas para resolver todos os problemas que precisam de solução agora.
O grande lance do plano real foi o trabalho em escala. Como colocar 40 milhões de pessoas no topo da pirâmide? É isso. Você não pode levar uma vida. As coisas acontecem rápido hoje em dia.
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