Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, em foto
de arquivo (Foto: Reuters)
O aumento nos preços do aço e do petróleo na Rússia, as revelações de dados mais transparentes no Brasil e a expansão nas economias da China e da Índia contribuíram para o crescimento do número de bilionários nos países que compõem o Bric.de arquivo (Foto: Reuters)
Moscou abriga a maior parte dos bilionários, com 79 deles, seguida por Nova York, com 58, afirmou a revista Forbes em sua lista anual das pessoas mais ricas do planeta.
O homem mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim, manteve seu posto pelo segundo ano seguido e fez ainda mais dinheiro que qualquer um dos outros 1.209 bilionários do ano passado -- US$ 20,5 bilhões -- elevando sua fortuna para US$ 74 bilhões.
Carlos Slim | US$ 74 bilhões |
Bill Gates | US$ 56 bilhões |
Warren Buffett | US$ 50 bilhões |
Bernard Arnault | US$ 41 bilhões |
Larry Ellison | US$ 39,5 bilhões |
Lakshmi Mittal | US$ 31,5 bilhões |
Amancio Ortega | US$ 31 bilhões |
Eike Batista | US$ 30 bilhões |
Mukesh Ambani | US$ 27 bilhões |
Christy Walton | US$ 26,5 bilhões |
Eike BatistaO brasileiro mais bem cotado no ranking é Eike Batista, que aparece em oitavo lugar, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. Em 2010, ele já ocupava esta mesma posição, com patrimônio líquido estimado em US$ 27 bilhões.
O segundo brasileiro aparece em 55º lugar no ranking de bilionários e é Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna avaliada em US$ 13,3 bilhões, segundo a revista Forbes.
A revista informou ainda que a China praticamente dobrou seu número de bilionários para 115, enquanto a Rússia e o Brasil tiveram aumento em dois terços, com 101 e 30 bilionários, respectivamente. É a primeira vez que países fora dos Estados Unidos produziram mais de 100 bilionários.
A Índia ganhou mais seis bilionários, chegando a um total de 55. Cada bilionário indiano possui em média US$ 4,5 bilhões na conta bancária, bem acima da média de US$ 2,5 bilhões dos bilionários chineses, segundo Steve Forbes, executivo-chefe da publicação.
Na Rússia, o crescimento no número de ultrarricos foi atribuído à alta no valor das commodities. No Brasil, o aumento é resultado de regras mais rígidas para a divulgação do patrimônio, e também da valorização do real. Na China e na Índia, a expansão econômica ajudou a gerar bilionários em diversos setores.
Em entrevista coletiva na quarta-feira, Forbes alertou que a expansão dos bilionários nos países Bric, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, pode ser transitória. "Há um boom global das commodities. Mas, como já deveríamos ter aprendido (...), as commodities podem subir muito rapidamente, mas também podem cair muito rapidamente."
Brasil, Rússia, Índia e China produziram metade dos 214 novos bilionários do mundo no ano passado. A região da Ásia-Pacífico é a origem de 105 recém-chegados, sendo que três quartos deles conquistaram sua fortuna a partir de participações em empresas públicas.
Em todo o mundo, os principais setores para a produção de novos bilionários foram: energia, moda e varejo, indústria, finanças e "setores diversos", segundo a Forbes.
A Forbes usou como critério o valor das fortunas no momento do fechamento dos mercados acionários globais em 14 de fevereiro de 2011.
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