Pesquisa indica aumento na expectativa para profissionais do setor, seguido por finanças e mercado imobiliário
São Paulo - Profissionais do setor de construção civil são os de maior chance de contratação no próximo trimestre, segundo estudo da ManPower sobre a expectativa de emprego no Brasil. O otimismo dos empregadores em construção é o maior desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2009, com o registro de expectativa média de aumento de contratações de 54% nos próximos três meses.
As contratações no setor e a procura por engenheiros civis continua a aumentar principalmente pelo crescimento dos investimentos previstos para infraestrutura nos próximos anos. Logo atrás da construção civil, estão otimistas os setores de finanças e imobiliário e serviços, com 51% e 45 % de expectativa de aumento de funcionários, respectivamente.
A consultoria ainda aponta outros setores que esperam gerar mais oportunidades profissionais no próximo trimestre: administração pública e educação (38%), transporte e serviços públicos (38%), comércio (33%), indústria (32%) e agricultura, pesca e mineração (28%).
Os empregadores no Paraná e na cidade de São Paulo são os que mais esperam aumentar o quadro de funcionários, com expectativa média de aumento em 44% e 43%. Em Minas Gerais, estado do Rio de Janeiro e estado de São Paulo, as contratações são esperadas para aumentar entre 42%, 35% e 34%. Expectativa no mundo
Os dados no Brasil representam um aumento na expectativa média de contratações de 45%, o maior número entre outros países pesquisados nas Américas e o terceiro maior entre 39 países de todo o mundo. Apenas Índia (51%) e Taiwan (45%) esperam contratar mais no próximo trimestre do que o Brasil. A expectativa de aumento na Argentina, Canadá, México e Peru é de 16%.
Outros países como China, Turquia e Cingapura também apresentaram maior otimismo, com expectativa de 29%, 34% e 30%, respectivamente. No fim da lista estão os países mais atingidos pela crise e com expectativa de cortes: Grécia (-10%), Espanha (-5%), Irlanda (-3%) e Itália (-2%).
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