Os economistas do mercado financeiro acreditam que o Banco Central subirá a taxa básica de juros da economia brasileira, atualmente em 10,75% ao ano, para 11,25% ao ano na próxima quarta-feira (19), quando acontece a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano. A informação consta no relatório de mercado, documento divulgado pelo próprio BC, que é fruto de pesquisa com os economistas dos bancos.
A aposta de que o BC subiria os juros em janeiro deste ano, na primeira reunião do Copom comandada por Alexandre Tombini, já acontece há mais de um mês, mas a percepção se consolidou após a divulgação do relatório de inflação do quarto trimestre de 2010, ocorrida no fim do ano passado.
Na ocasião, o diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton Araujo, afirmou que o aumento da previsão de inflação da autoridade monetária sugeriria a "necessidade de implementação no curto prazo de ajustes [para cima] na taxa básica de juros"
Mais aumentos em 2011
A previsão do mercado financeiro é de que o aumento de juros previsto para esta semana seja apenas o primeiro de uma série, com o objetivo de conter pressões inflacionárias. De acordo com os analistas, os juros deverão avançar para 11,75% ao ano em março e para 12,25% ao ano em abril - patamar no qual deverão fechar 2011. Ou seja, 1,5 ponto percentual acima do patamar do fim do ano passado (10,75% ao ano).
A previsão do mercado financeiro é de que o aumento de juros previsto para esta semana seja apenas o primeiro de uma série, com o objetivo de conter pressões inflacionárias. De acordo com os analistas, os juros deverão avançar para 11,75% ao ano em março e para 12,25% ao ano em abril - patamar no qual deverão fechar 2011. Ou seja, 1,5 ponto percentual acima do patamar do fim do ano passado (10,75% ao ano).
No Brasil, vigora o sistema de metas, pelo qual o BC tem de calibrar os juros para atingir os objetivos pré-estabelecidos. Para 2010 e 2011, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Inflação
O mercado financeiro elevou de novo, na semana passada, a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011, cuja previsão passou de 5,34% para 5,42%. Essa foi a sexta semana seguida de aumento da estimativa de inflação para este ano. Para 2012, a estimativa do mercado para o IPCA foi mantida estável em 4,5%.
O mercado financeiro elevou de novo, na semana passada, a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011, cuja previsão passou de 5,34% para 5,42%. Essa foi a sexta semana seguida de aumento da estimativa de inflação para este ano. Para 2012, a estimativa do mercado para o IPCA foi mantida estável em 4,5%.
Crescimento econômico e câmbio
O mercado financeiro manteve, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 estável em 4,5%. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira foi mantida inalterada também em 4,5%.
O mercado financeiro manteve, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 estável em 4,5%. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira foi mantida inalterada também em 4,5%.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu inalterada em R$ 1,75 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio permaneceu estável em R$ 1,80 por dólar.
Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 8,75 bilhões para US$ 9 bilhões na semana passada.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 8,75 bilhões para US$ 9 bilhões na semana passada.
Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial avançou de US$ 5 bilhões para US$ 5,1 bilhões de superávit.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 permaneceu estável em US$ 40 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil recuou de US$ 42 bilhões para US$ 41 bilhões.
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