Com a moderação do diretor executivo do site e da revista do Adnews, Paulo Rosa, a relação entre o rádio e a propaganda foi o tema que deu início ao segundo dia do Brasil Radio Show. O painel reuniu jovens referências nas agências de publicidade, como Ariane Denardi, planejadora de mídia da Salles Chemistri, Moacyr Neto - mais conhecido como "Moa" - diretor de criação da DM9, bem como o redator da Talent, Pedro Buzzo.
Ariane afirmou que o rádio sabe aproveitar as multiplataformas e destacou a penetração do meio com o público alvo. "O rádio representa estratégia de mídia fundamental da Talent. Eu vejo a chamada reinvenção do rádio na customização, em que a influência deste meio tradicional se apropria da credibilidade que a marca traz". Para ela, as emissoras devem utilizar todas as plataformas para envolver o consumidor. "O rádio precisa ter um pensamento 360º para estar ainda mais perto, e utilizar a inteligência regional como matriz da publicidade", explica.
Já o diretor "Moa" revela que conheceu primeiro a internet para traçar estratégias em rádio. Ele conta que não se pode fazer a defesa de um meio isoladamente. "A necessidade de acessar o conteúdo é cada vez maior", complementa. Ele demonstrou um case de sucesso da Brastemp para ilustrar uma saída comercial para as emissoras. "O que vale sempre é fazer uma campanha que fique presa à cabeça. Dá trabalho, mas vale a pena fazer uma mensagem que faça diferença na vida das pessoas. O reconhecimento é garantido", argumenta.
Pedro Buzzo apontou como entrave o que chama por "varejização" na elaboração comercial da rádio, mas disse que é possível e gratificante quando é bem feito. Ele Mencionou uma campanha de sucesso do Guaraná na região Nordeste, que se utilizou de locutores influentes da região para assegurar o alcance da marca. "Vejo o rádio como a própria rede social, capaz de substituir e fazer a diferença no criativo", finaliza.
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