O consumo das famílias subiu pelo sétimo ano consecutivo em 2010, com avanço de 7% frente ao ano anterior --o maior aumento da séria histórica, iniciada em 1996. Pela ótica da demanda, representou 60,6% do PIB (Produto Interno Bruto), pouco abaixo da proporção de 61,7% constatados em 2009.
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No final do ano passado, o consumo das famílias manteve forte ritmo. Cresceu 2,5% ante os três meses imediatamente anteriores. Foi o 29º resultado No terceiro trimestre, havia avançado 1,8%, na mesma comparação. Antes, no segundo trimestre, esse consumo crescera 1,1%.
Esse resultado foi influenciado pela maior oferta de emprego e pelo aumento da massa salarial do brasileiro, aliados a incentivos fiscais dados pelo governo para fomentar a economia no período imediatamente posterior à crise.
"Esses fatores foram determinantes para que o consumo crescesse fortemente no ano passado", afirmou o coordenaor de Contas Nacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Roberto Olinto.
Dentro do crescimento de 7,5% da economia, em 2010, a demanda interna contribuiu com 10,3%. Ou seja, se o PIB fosse medido apenas pela influência do mercado doméstico, teria apresentado incremento de 10,3%.
Em 2009 o setor interno teve influência negativa de 0,8%.
Já o setor externo teve contribuição negativa de 2,8%. Em 2009, teve efeito positivo de 0,2%.
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