Os contratos novos de locação residencial assinados em janeiro na capital paulista tiveram aumento médio de 1,2% em relação aos valores negociados em dezembro.
No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo é de 14,6%, registrando novo recorde, segundo os dados do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgados nesta quarta-feira.
"O fato de o aumento ter sido inferior às altas de dezembro (1,9%) e novembro (1,6%) é um indicativo de que os preços podem até rumar para a estabilização nos próximos meses", afirma Francisco Crestana.
Nos contratos em andamento com correção pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e aniversário em fevereiro, o reajuste é de 11,50%, correspondente à variação do indicador de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011.
As unidades de um dormitório registraram a maior elevação em janeiro (1,5%), à frente do preço dos imóveis de dois quartos (1,2%) e de três (0,5%). "Residências de um e dois dormitórios são artigo raro no mercado hoje em dia. Há fila de espera por esse tipo de imóvel em todas as regiões da capital", diz Crestana.
A modalidade de garantia mais utilizada em janeiro foi o fiador, presente em 50% dos contratos fechados, seguido do depósito de até três meses (30%) e o seguro-fiança (20%).
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