quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O consumo de esporte do brasileiro

Pesquisa do Ibope Media mostrou tendências do público nacional quanto ao esporte

Foi apresentada nesta terça-feira 4 a pesquisa Esporte Clube Ibope Media, durante o MaxiMídia 2011. Os números, que falam sobre a relação do público brasileiro com os esportes através das diferentes mídias, foram mostrados por Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Media Brasil.

Como esperado, a pesquisa apontou que o esporte mais assistido pelos brasileiros é o futebol, seguido do vôlei, da fórmula 1 e do basquete. Para acompanhar a programação relacionada aos esportes, o público prefere a televisão em 72% dos casos, enquanto o rádio é o meio de comunicação escolhido por 21% das pessoas entrevistadas. A internet é a escolhida em 16% das vezes.

Segundo Dora, com a chegada da internet, a população brasileira passou a acompanhar esportes de forma multimídia, utilizando simultaneamente TV, internet, rádio, revistas e jornais. A pesquisa mostrou que 30% dos entrevistados utiliza televisão e internet para acompanhar notícias sobre esportes, seguido por TV e jornais (24%), TV e revistas (18%) e rádio e internet (18%).

O futebol, preferido do público, é acompanhado por mais de 90% das pessoas que procuram a mídia para se manterem atualizadas quanto a esportes, sendo que 97% das pessoas que ouvem rádios AM à procura de esportes estão atrás de futebol. Um número que chama atenção é relativo à fórmula 1. Apenas 13% do público procura a TV para acompanhar o esporte, número igual ao da internet e dos jornais.

“Esses são números muito importantes para as empresas. Para atingir o público da fórmula 1, por exemplo, não basta atacar apenas a televisão. É necessário que elas façam ações simultâneas nos mais diferentes veículos”, disse Dora.

Quanto aos patrocínios nas modalidades, o que mais chama atenção dos espectadores é a marca exposta nos uniformes, que atinge 69% do universo entrevistado, número que cresce para 73% quando analisada a faixa etária de 15 a 19 anos. O local do evento é relevante para 68%, falas do locutor têm influência para 67% e vinhetas nas transmissões chamam a atenção de 62% das pessoas.

A pesquisa compreendeu as 12 principais regiões metropolitanas do Brasil e entrevistou nove mil pessoas, que representam um universo de 50 milhões de brasileiros acima de dez anos.

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