segunda-feira, 12 de novembro de 2012

4 coisas que você não pode esquecer na publicidade digital



Na última quinta-feira (8), foi realizado no Pestana São Paulo Hotel o XII Fórum Internacional ABANET, evento que tinha como objetivo discutir como aliar as tendências de comportamento do consumidor e novas tecnologias na publicidade digital.

 
Em meio a preciosas dicas de estratégias, um dos painéis que chamou atenção foi "O consumidor e as oportunidade digitais: tudo que você está deixando de aproveitar", que debateu questões importantes sobre o que os anunciantes deveriam estar fazendo há algum tempo no meio digital e no entanto, não fazem por receio ou por acharem que tratam-se de mudanças que podem "ficar para depois".
 
O Adnews reuniu os melhores conselhos desta palestra e fez um "guia" do que você provavelmente está esquecendo e deveria dar mais atenção. Confira abaixo:
 
Redes pessoais são diferentes de redes profissionais
 
Segundo Osvaldo Barbosa, diretor geral do Linkedin no Brasil, muitas marcas não sabem diferenciar as redes pessoais das profissionais. Ele explica que enquanto a pessoal é usada para passar o tempo, a profissional serve para investir tempo. Deste modo, por terem propósitos diferentes, devem ser usadas de maneiras diferentes pelos marketeiros.
 
Ainda de acordo com o executivo, as redes profissionais devem dar coselhos, recomendações e até mesmo ajudar em decisões. No caso do Linkedin, existem diversos recursos pouco explorados pelas empresas aqui no Brasil que já tem apresentado números positivos lá fora. É o caso das Company Pages (similares às Páginas do Facebook) e os Grupos, que podem criar uma rede de contatos e dicas entre diversos segmentos.
 
Companhia deve focar nas pessoas, e não no canal
 
Para Marco Bebiano, diretor de agências do Google Brasil, "marcas não vendem marcas, pessoas vendem marcas". Sendo assim, a eficiência de uma mídia não está no foco nos canais, mas sim nas pessoas. 
 
Um dos cases que Bebiano citou e exemplifica bem isto é o "Find Your Greatness", da Nike. Criada neste ano durante as Olimpíadas de Londres, a campanha falava sobre as pessoas que eram atletas sem mesmo ter ido para o evento, ao invés de dar enfoque nos jogos olímpicos.
 
Dessa forma, devem existir estratégias para cada canal, entretanto, o conteúdo líquido deve ser o mesmo para se adequar a todos eles.
 
O advento do mobile já aconteceu
 
Muitas pessoas acreditam que falar em mobile seja uma previsão, no entanto, trata-se de um advento que já vivenciamos. De acordo com Marcelo Castelo, sócio diretor da F.biz, 41 milhões de brasileiros navegam na internet pelo celular atualmente. Destes 41 milhões, 83% utilizam o serviço de internet pré-paga, o que acaba com os boatos de que só quem tem conta pós-paga pode acessar a web diariamente.
 
Além disso, as pessoas tem deixado cada vez mais de usar o PC para navegar no celular, seja no caminho para algum lugar ou até mesmo dentro de casa. Segundo pesquisa divulgada pelo executivo, ao acessar um site que não possui versão mobile, 36% dos usuários acreditam que perderam tempo e 50% acham que a marca não "cuida" deles. 
 
"Se uma pessoa é palmeirense, ela vai acessar notícias sobre o Palmeiras tanto no computador quanto no celular. O indíviduo é o mesmo e tem os mesmos interesses, o que muda é o device", afirma Castelo. Precisa de mais algum motivo para você migrar para o mobile?
 
Mensurar é importante, contexto também
 
CTR, ePCM, ROI... Todos nós sabemos que essas métricas são importantes para determinar o sucesso de uma campanha. Contudo, sozinhas, elas podem enganar. 
 
Segundo Roberto Eckersdorff, CEO da Aunica, a métrica fora do contexto não é nada, pois mesmo apresentando números altos, ela não significa que a pessoa comprou o produtou ou até mesmo clicou no anúncio. Para o executivo, é preciso mensurar também outros três itens importantes: pessoas, reação e parceiros.
 
Stephanie Hering

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