sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Marcas não olham para os consumidores acima de 60 anos

No último sábado, dia 1º de outubro, foi comemorado o Dia do Idoso. Se, ao pensar nisso, vem a sua cabeça uma senhora tricotando ou um avô jogando dominó é hora de rever conceitos. Mais preocupados com a saúde e o bem estar, com um orçamento menos comprometido e com tempo para aproveitar a vida, os seniores mostram-se consumidores em potencial.

Não é à toa que empresas como Natura, BRFoods, Bradesco, Pão de Açúcar, Avon, Coca-Cola e O Boticário investem cada vez mais em pesquisas para ampliar o conhecimento sobre este target.
No Brasil, há 19 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o equivalente a 10% do total, segundo informações do IBGE. Juntos, estes consumidores são responsáveis por uma renda mensal que soma R$ 7,5 bilhões.
Grande parcela desta população, no entanto, está insatisfeita. De acordo com um levantamento realizado pela Brasil Data Senior, que entrevistou 1.500 pessoas com mais de 60 anos entre 2009 e 2010, dois terços relataram que os produtos e serviços existentes não satisfazem suas necessidades.
Expectativa de vida cresce
Desde 1980, o brasileiro viu a expectativa de vida crescer 10,7 anos e, até 2050, tudo indica que a população estará vivendo, em média, 81 anos. Sem falar que os indivíduos com mais de 60 anos devem chegar a 64 milhões ainda na metade do século.
Por isso, é bom que as marcas não percam tempo, redirecionem o olhar para este público e repensem a maneira de agir.
“A população madura tem novos hábitos e atitudes, completamente diferentes do que se fala da terceira idade. São pessoas mais ativas, otimistas em relação ao futuro, funsionais e, principalmente, independentes.
Uma pessoa com 70 anos há três, quatro décadas, se preparava para os seus últimos dias. Hoje, ela faz planos para o futuro. O mercado está diante de grandes oportunidades a serem satisfeitas para esse público”, diz Arthur O'Leary Jr, diretor geral da Brasil Data Senior.

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