terça-feira, 6 de setembro de 2011

Crédito para compra de veículo aumenta 14,6% em julho, diz Anef

O mês de julho manteve a média de crescimento do saldo total de crédito para compra de veículos do primeiro semestre de 2011 e alcançou a marca de R$ 196,2 bilhões. De acordo com balanço da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), divulgado nesta segunda-feira (6), o crescimento foi de 14,6% em comparação com julho de 2010. Entretanto, segundo a entidade, o aumento sofre desaceleração, já que na comparação de 2010 com 2009 o aumento havia sido de 18,1%.

“Devido ao impacto das medidas macroprudenciais do Banco Central, a Anef projeta a manutenção dessa tendência até o fim do ano. A estimativa é de que a carteira de financiamento alcance um aumento de 10% em 2011 contra o resultado de 2010”, diz a entidade em nota.
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) segue na preferência do consumidor para o financiamento de veículos e registrou aumento de 36,8% em relação ao mês de julho de 2010. Por outro o lado, o leasing continua em queda ininterrupta e mostra baixa de 34,1%.
No mês de julho, o saldo de crédito para aquisição de veículos continua a corresponder a 5% do PIB e representa 10,6% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional e 32,4% do total do crédito destinado a pessoas físicas.
O saldo do crédito bancário brasileiro alcançou em julho de 2011 o valor de R$ 1,854 trilhão, passando a representar 47,3% do PIB (estimado em R$ 3,923 trilhões), crescimento de 2,7 pontos percentuais frente a julho de 2011.
Inadimplência aumenta
Diferente das expectativas da Anef, o número de inadimplentes apresentados neste segundo semestre segue em crescimento. O saldo de inadimplentes no CDC de veículos para pessoa física, acima de 90 dias, atingiu a marca de 4%. Aumento de 0,2 ponto percentual no mês. Por outro lado, os números ainda ficam abaixo do índice de atraso no saldo de crédito oferecido às pessoas físicas que é de 6,6%.
Juros e planos de financiamentos estáveis
A taxa de juros e os planos médios tiveram relativa estabilidade nos últimos meses, de acordo com a entidade. Nos novos contratos, os planos de financiamento fecharam com a média de 43 meses, sendo que o prazo máximo oferecido permaneceu em 60 meses neste semestre, já no mesmo período do ano passado praticava-se prazos de até 72 meses.

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