quinta-feira, 16 de junho de 2011

América do Sul é desigual em vendas e crescimento

A diferença do volume de vendas entre os países da América do Sul é tão grande que não dá pra falar num "mercado regional". Veja, na tabela, os dados relativos ao período janeiro a abril deste ano.

O Brasil é o líder absoluto e distante de qualquer concorrente. É responsável pela venda de sete de cada dez carros no Continente. De janeiro a abril vendeu 272 mil, das 380 mil unidades comercializadas na América do Sul no período. A Argentina, que se recupera de uma crise profunda, vendeu apenas 61 mil carros e o terceiro colocado, o Chile, vendeu em quatro meses o equivalente ao que o Brasil comercializa num dia, 14,2 mil unidades.
A seguir vêm a Colômbia, 10,9 mil unidades e a Venezuela, com 10,6 mil. Números muito baixos considerando que são países de importância no Continente.
Equador e Peru venderam no primeiro quadrimestre cerca de cinco mil carros cada um. E ambos estão crescendo. O Peru, com 5,5 mil unidades, vendeu 14,7% mais do que no primeiro quadrimestre de 2010, enquanto o Equador cresceu 3%, com 4.953 carros vendidos este ano.
O Uruguai vendeu apenas dois mil carros e Paraguai e Bolívia menos de 100 por mês. Ambos estão tendo queda de vendas este ano.
Os países melhor posicionados no ranking, no entanto, estão em crescimento. A exceção é o Uruguai, que vende apenas 500 carros/mês mas é o país que mais cresce: + 30,8% de janeiro a abril.
O aumento de vendas mais consistente, no entanto, é da Argentina, que cresceu 26,9% no primeiro quadrimestre do ano, passando de 48.598 para 61.673 unidades.
Peru, Chile, Brasil e Equador crescem, enquanto a Venezuela, ao lado de Bolívia e Paraguai, experimenta queda nas vendas. A Colômbia mantém as vendas estáveis.

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