Até a chegada do Freemont – que aconteceu depois da compra da Chrysler pela Fiat –, os maiores modelos da fabricante italiana eram o Bravo e a Croma (acima), na Europa. Com a station médio-grande saindo de linha no ano passado, o hatch médio se tornou o maior modelo depois do crossover baseado no Dodge Journey. E essa situação não deve mudar, já que, segundo o CEO do grupo, Sergio Marchionne, o baixo desempenho de vendas da Croma levou a Fiat a se reavaliar.
Basta olhar o portfólio atual da Fiat para notar que a vocação dela é para os compactos. Na Itália, estão disponíveis os compactos Panda, Palio, Punto, Qubo, o subcompacto 500, a minivan Idea e o mini utilitário esportivo Sedici – feito em parceria com a Suzuki. Em breve chega a versão alongada do 500, que, ainda assim, não passa de uma minivan compacta. De acordo com o que Marchionne disse no Salão de Genebra, com a Chrysler fazendo parte do grupo da italiana, não é preciso forçar a criação de veículos da Fiat de segmentos que não são o forte da fabricante.
O fato é que, a partir de agora, a Fiat não deverá se aventurar mais pelos segmentos superiores ao dos médios. Já os carros com apelo mais premium, pelo que o CEO da italiana indicou, ficarão a cargo da Alfa Romeo e da Lancia. Com isso, a Fiat não terá que se arriscar em terrenos onde não tem grandes chances de sucesso.
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