sexta-feira, 30 de março de 2012

Fiat espera dobrar vendas da Chrysler

Meta deve ganhar impulso com a montagem de veículos na fábrica da Fiar que está sendo construída em Pernambuco

Os R$ 4 bilhões que a Fiat está investindo para construir uma fábrica em Goiana, Pernambuco, podem abrigar também a produção de carros da Chrysler, adquirida pela montadora italiana em 2009, o que significaria a retomada do plano de fabricar os veículos da marca americana no Brasil. De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a primeira tentativa aconteceu nos anos 60. Da união com os alemães da Daimler, entre 1998 e 2007, veio a segunda investida, sem avanços, assim como a montagem de uma rede de concessionárias, que só agora renova o fôlego.

Sob o comando de Sérgio Ferreira, a marca de luxo – com preços a partir de R$ 100 mil - já ganhou dois centros de distribuição de peças de reposição e armazenamento de componentes. Um localizado em Louveira (SP), com 4,5 mil metros quadrados, e outro instalado em Buenos Aires, na Argentina, com três mil metros quadrados. A previsão é expandir a presença da marca dos atuais 33 pontos de venda para 50 neste ano e para 120 até 2014.

Hoje, somente um modelo vêm do México e os demais são importados dos Estados Unidos e Canadá. Mesmo com o elevado percentual de 30% no IPI para as importações fora do Mercosul e México, a meta de vendas também deve acompanhar a evolução da Chrysler, passando de 5,6 mil veículos em 2011 para 12 mil até o final de 2012, alavancadas pelo lançamento de seis modelos.

O mercado

A produção de automóveis recuou 20% nos primeiros dois meses deste ano, para 429,6 mil carros, contra as 533,5 mil unidades fabricadas um ano antes. De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a queda foi provocada pelo período de férias coletivas concedido no mês de janeiro, além do feriado do carnaval, em fevereiro. Apesar da diminuição, a entidade acredita que a produção deva aumentar de 0,7% em 2011 para 2% em 2012, o equivalente a 3,475 milhões de carros. Já a projeção para as vendas é de um crescimento entre 4% e 5%, um volume próximo de 3,81 milhões de veículos.

 

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