segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Renault lança o Duster, de origem romena

Fabricado na plataforma alongada do Logan, o carro tem boa relação custo-benefício e briga com Ecosport 


Lá fora, ele foi lançado dois anos atrás. Aqui, era para ter chegado no fim de 2010. Depois, foi adiado para o primeiro semestre deste ano. E eis que agora, enfim, a Renault lança o Duster no Brasil. Apesar da demora, o modelo tem bons predicados — e vantagens — para brigar com o Ford EcoSport. 

O primeiro deles é o bom espaço interno. Graças ao entre-eixos digno de um carro médio (2,67 m), quatro adultos — inclusive os que têm 1,80 m — e uma criança viajam com espaço para pernas, ombros e cabeça. O modelo é fabricado no Paraná sobre a plataforma alongada do Logan e do Sandero. 

Outra vantagem em relação ao rival é o preço. O Duster parte de R$ 50.900 — o EcoSport, derivado do Fiesta (leia-se menor) e prestes a mudar de geração, começa em R$ 54.790. 

O Duster chega em duas versões de motorização flex: 1.6 16v (só com tração 4x2 e câmbio mecânico de cinco marchas) e 2.0 16v (com opções de tração 4x2 e 4x4, além de câmbio mecânico de seis marchas e automático de quatro). 

MOTOR 1.6/No lançamento em Foz do Iguaçu, começamos dirigindo a versão Dynamique 1.6 16v, que custa R$ 56.900 e tem tração apenas nas rodas dianteiras. O conhecido motor — bastante utilizado no restante da linha Renault — tem boas respostas.  A caixa de câmbio é bem escalonada, com as duas primeiras marchas curtinhas, o que favorece o anda-para do dia a dia com boas arrancadas. Mas lembre-se de que se trata de um motor multiválvulas, que gosta e trabalha melhor acima das 3.000 rpm. 

Apesar de ter assistência hidráulica, a direção se mostrou um tanto pesada na hora de manobrar  e bastante leve em alta velocidade. 

Já a estabilidade é um ponto que merece destaque. A carroceria não se inclina demais nas curvas e nas retas se mantém firme, mesmo sendo alto.

O Duster brasileiro tem 774 componentes novos em relação ao romeno — na Europa, o modelo é vendido como Dacia, que é a subsidiária da marca na Romênia. São mudanças desde design interno e externo como motores, câmbio e suspensão e isolamento acústico. 

A suspensão, por exemplo, recebeu novos amortecedores e molas. Mesmo em trechos de terra ruim no trajeto da avaliação, a suspensão da versão 4x2 se mostrou acertada, filtrando bem as ondulações e buracos. Viagem feita a convite da Renault do Brasil

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