segunda-feira, 16 de maio de 2011

Feirão da Casa Própria da Caixa movimenta R$ 2 bi em São Paulo

 
Terminou neste domingo o 7º Feirão da Casa Própria da Caixa, realizado nas cidades de São Paulo, Curitiba, Salvador, Uberlândia e Fortaleza. 


Na capital paulista, o feirão foi realizado no Centro de Exposições Imigrantes. Segundo a assessoria de imprensa da Caixa, durante os três dias do evento (de sexta feira até hoje), foi registrada a visita de 73.082 pessoas, com negócios de R$ 2,025 bilhões entre contratos assinados no local e os já negociados, correspondendo a 14.998 contratos. 

No evento, foram oferecidos mais de 195 mil imóveis --crescimento de 28% em relação a 2010, quando foram ofertadas 151 mil unidades. Os imóveis estavam distribuídos por toda a região da Grande São Paulo. 

Participaram do evento 95 construtoras, 133 imobiliárias e parceiros institucionais como o Creci e os cartórios, que ocuparam área de 22 mil metros quadrados. 

Neste ano também foi mantida a parceria com a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg) e a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), que ofereceu a imagem da matrícula dos imóveis, dando maior segurança ao comprador. 

Válter Nunes, superintendente regional paulista da Caixa, afirmou que o feirão em São Paulo contemplou a expectativa da instituição. "Estamos satisfeitos, pois a cada ano o perfil do público que visita o feirão tem se mostrado mais adequado aos imóveis oferecidos." 

Nunes informou que "a rede de agências da Caixa continua a atender as pessoas interessadas em financiar a casa própria, com as mesmas condições do feirão". O site oficial www.feirao.caixa.gov.br também permanecerá disponível aos interessados. 

No próximo fim de semana (sexta a domingo) o feirão visitará mais seis cidades: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. De 3 a 5 de junho, será a vez de Belém e, por fim, de 10 a 12 de junho, Florianópolis. 

DIRETO COM A CONSTRUTORA
 
Quem foi ao feirão mas não assinou o contrato de compra pode ir direto às construtoras que participaram do evento. Como boa parte dos contratos é assinada nas semanas seguintes, a expectativa das empresas é concluir, dentro de 20 dias, os negócios iniciados no evento. 

Os motivos para o adiamento da compra variam. De acordo com a construtora M. Bigucci, parte dos compradores prefere visitar os locais da obra antes de fechar o negócio, ou comparar, com calma, os imóveis pesquisados. Além disso, alguns contratos não são fechados por falta de documentação. 

A construtora dá brindes, como TVs, para os clientes que assinarem o contrato em até 48 horas após o fim do feirão. 

Para a construtora Atua, o evento aumentou as vendas entre 30% e 40% em relação aos meses normais. Já a construtora MRV conseguiu aumentar seus negócios em aproximadamente 35%. 

A grande sensação do feirão foram os imóveis populares, principalmente os do programa Minha Casa, Minha Vida, que financia unidades de até R$ 170 mil nas regiões metropolitanas. Segundo a MRV, cerca de 98% dos seus apartamentos negociados no evento se enquadravam no programa. 

Segundo a Caixa, quem conseguiu a carta de crédito para o financiamento do imóvel terá até 15 dias para utilizá-la, para comprar a casa pelo Carta de Crédito FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), ou 30 dias, para o financiamento pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). 

Quem optou pelo segundo modelo poderá, ainda, prorrogar a carta de crédito por mais 30 dias. Nesse caso, será preciso passar por uma nova análise de crédito. 

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