terça-feira, 5 de abril de 2011

Captiva Ecotec é 'ser' mais evoluído da Chevrolet, mas manteve maus hábitos

Deixemos o Camaro de lado. Na análise da atual da linha da Chevrolet no país, o Captiva é (desde seu lançamento em agosto de 2008) um ponto fora da curva. Importado do México, o SUV pode ser considerado o modelo mais confortável da marca no Brasil, com bom conteúdo e sempre alinhado ao padrão encontrado no exterior. Desde o começo, porém, o preço elevado é um de seus fatores críticos. O outro, conforme apontamos aqui (4 km/l!), é o consumo elevado de combustível.

Tanto que a Chevrolet teve de agir rápido para reduzir o impacto provocado pela travessia da barreira dos R$ 100 mil, patamar "mágico" no mercado nacional: trouxe a versão Ecotec com motor de quatro cilindros e 2,4 litros menos de seis meses após a estreia do modelo mais completo, com motor V6 e opção de tração integral. Custando menos de R$ 90 mil e bebendo menos, o SUV vestiu "roupa" um pouco mais simples para finalmente poder encarar os rivais japoneses Honda CR-V e Toyota RAV4 (ambos na mira desde o primeiro momento, sendo que o primeiro também chega do México, com acordo de impostos). Mas o mercado seguiu evoluindo... 
E curiosamente (tratando-se da Chevrolet, vale ressaltar mais uma vez), o Captiva evoluiu junto. Sem avisar ninguém, a GM passou a importar desde dezembro o modelo equipado com novos motores e modificações na lista de equipamentos, dentro da nova linha 2011 (e pensar que, no segmento popular, os carros da marca já são modelo 2012 sem apresentar qualquer evolução de fato).

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