quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Notícias Nippon Steel e Sumitomo Metal vão criar 2ª maior siderúrgica do mundo.

A Nippon Steel e a Sumitomo Metal Industries anunciaram nesta quinta-feira que vão se fundir no próximo ano para criar o segundo maior grupo siderúrgico do mundo, atrás apenas da ArcelorMittal.



O objetivo das empresas é cortar custos e acelerar expansão no exterior. O acordo, que é marcado pela Nippon Steel adquirindo a rival menor Sumitomo Metal, que tem um valor de mercado de US$ 11 bilhões, segue-se a uma série de consolidações entreas siderúrgicas globais e surge enquanto a indústria enfrenta combinação de alta nos preços de matérias-primas, exacerbada por enchentes na região produtora de carvão da Austrália.A Nippon Steel e a Sumitomo Metal já possuem participações minoritárias uma na outra e também têm acordos operacionais. "O novo grupo tem a chance de se tornar muito competitivo na Ásia", disse o analista Jeremie Capron, da CLSA, acrescentando que há espaço para a Sumitomo Metal reduzir custos com a ajuda da Nippon Steel, que tem um porte muito maior."A companhia combinada vai ter a melhor linha de produtos da indústria, indo desde aço para construção a painéis automotivos e chapas grossas a tubulações sem emendas. Isso é bem único. O maior grupo do setor, a ArcelorMittal, não tem uma linha como essa."A Nippon Steel, que no Brasil é uma das controladoras da Usiminas , tem como clientes montadoras de veículos do Japão. Já a Sumitomo Metal é forte em tubulações usadas na indústria petrolífera, construção e equipamentos. As empresas afirmaram que têm como meta promover uma fusão em outubro de 2012. As companhias ainda não decidiram qual vai ser o nível de participação de cada uma no novo grupo.O presidente da Nippon Steel, Shoji Muneoka, afirmou a jornalistas que espera que a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) aprove a fusão, uma vez que as empresas tem linhas de produtos diferentes.O ministro do Comércio do Japão, Banri Kaieda, aprova a operação. "A fusão tem como objetivo fortalecer a competitividade global por meio de reorganizações de operações em um momento em que a concorrência esquenta na indústria siderúrgica", disse ele.

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