Confira onde são feitos blocos dos modelos de alta performance. Quem compra o carro também tem a chance de participar desse processo.
Motor LS7, de alta performance, é montado à mão em Michigan (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
"Mural da fama" mostra clientes que foram à fábricamontar os motores (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
Mas o processo artesanal de fabricação dos motores de alta performance da marca não acontece só para cliente ver. Os blocos LS7 e LS9 V8 que equipam os dois Corvettes mais rápidos são mesmo montados manualmente por especialistas, em uma das 3 pequenas e quase silenciosas linhas na unidade.
Homem e máquinaA montagem começa com a checagem das peças e o mesmo funcionário, sozinho, cuida do processo do início ao fim -são 3h30 de duração, em média. "Esses especialistas têm muito conhecimento sobre motores, passam por um treinamento específico para trabalhar aqui. E, como o foco aqui é qualidade, eles podem levar o tempo que quiserem em cada etapa, não são obrigados a cumprir a tarefa em um tempo determinado como em uma linha de montagem comum", explica o supervisor Rob Nichols.
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Um dos "artesãos" em Wixon é Rich McBride, que chegou à GM em 1985,
após servir à Marinha, e foi transferido para a fábrica de motores do
Corvette em 2005, pouco depois de sua abertura. Ele e James Knipp são os
mais antigos nessa linha que conta com cerca de 30 operadores
trabalhando em um turno. Ali são fabricados 15 mil motores ao ano.
Rich Mcbride na linha: cada motor leva cerca de 3h para ser montado (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
Peça "sob suspeita" é retirada da linha paraaveriguação (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
O último passo do processo é testar o funcionamento do motor: numa sala à parte, o ronco é ouvido pela primeira vez e aí cabe aos computadores confirmar que tudo funciona como se espera. O chamado "cold test" (teste frio) dispensa o uso de combustível para o funcionamento do motor. "o que seria caro e perigoso de se transportar, exigindo uma logística especial na linha", comenta o supervisor Nichols.
Da planta nos arredores de Detroit, os blocos são enviados em sua maioria para a fábrica de Bowling Green, no Kentucky, conhecida como "a casa do Corvette".
O mesmo funcionário cuida da montagem do início ao fim (Foto: Luciana de Oliveira/G1)No caminho, ele consegue enxergar outro mural onde estão cartas, fotos, desenhos e mensagens -muitas de agradecimento- de seus "fãs". São donos de Corvette que quiseram fazer contato com quem fabricou o motor de seus carros. Eles sabem quem foi o autor porque uma placa com o nome desse funcionário é colocada no bloco.
Placas que são coladas aos motores dizem: "montado com orgulho por..." (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
Carta de comprador do Z06 para funcionário que montou o motor (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
James
Knipp, veterano na linha de montagem dos motores, diante do mural de
cartas dos compradores; ao lado, mapa mostra onde estão os motores
montados na planta de WIxon (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
Fittipaldi
ao lado do Corvette movido a E85 usado como pace car na Indy em 2008;
carro está exposto na entrada da fábrica de Wixon (Foto: Luciana de
Oliveira/G1)
Conversível
427, que será lançado em 2013 para comemorar os 60 anos do Corvette,
foi o carro-madrinha da Indy na etapa de Belle Isle, no inicio do mês;
motor será feito em Wixon (Foto: Luciana de Oliveira/G1)

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