Custos serão cortados em 30%, mas engenheiros terão mais autonomia. ‘Apimentada’ nos modelos é forçada pela concorrência sul-coreana.
A japonesa Toyota Motor Corp anunciou nesta segunda-feira (9) um novo plano para o desenvolvimento de veículos, que torne seus modelos mais atrativos. A ideia é cortar custos em pelo menos 30% por meio da utilização de peças mais comuns, mas sem deixar os modelos mais “populares” sem graça.
Sob a nova arquitetura global, chamada de Toyota New Global Architecture, ou TNGA, a Toyota vai desenvolver vários modelos e, ao mesmo tempo, aumentar o número de partes comuns. Isso ajudaria a reduzir os custos e libertar recursos que poderiam ser deslocados para perseguir diferentes necessidades regionais, de acordo com a montadora.
Toyota NS4, apresentado em Detroit, traz ousadia às linhas da montadora (Foto: Mike Cassese/Reuters) A empresa também irá dar mais autoridade aos engenheiros-chefes e reduzir o número de executivos envolvidos no processo de revisão do projeto, para eliminar hierarquias na tomada de decisão.
"O problema da Toyota era que ela tinha muitos filtros", disse Tokuo Fukuichi, que assumiu o cargo de designer-chefe no ano passado. "Quando você tem muitas pessoas de peso, você acaba desenvolvendo carros, eliminando os negativos, mas não criando algo positivo, correndo riscos."
A iniciativa da Toyota para apimentar os seus carros acontece diante da forte arrancada das rivais, que além da qualidade e eficiência de combustível, destacaram o desenho do carro como fator cada vez mais importantes para atrair clientes. A chegada das sul-coreanas Hyundai Motor e Kia Motors, com seus carros de estilo agressivo, forçou marcas mais estabelecidas a se mexer para virar o jogo.
De acordo com a Toyota, o TNGA vai iniciar com três plataformas de veículos de tração dianteira, que cobrem cerca de metade dos carros que produz. Maior cooperação entre as divisões de planejamento e concepção permitirá ainda mais liberdade para a criação de novos estilos. Já as plataformas contarão com um baixo centro de gravidade.
O conceito híbrido plug-in NS4, apresentado no Salão do Automóvel de Detroit, em janeiro, dá o primeiro sinal de que o design da Toyota vai mudar, e muito.
Desde que assumiu o comando há três anos, o presidente-executivo Akio Toyoda tem procurado orientar o foco da Toyota para fazer melhores produtos. Ele critica a fase antes da crise, quando a montadora investia em carros de visual conservador. "A sensação na época era: ‘se nós construirmos, eles virão ‘. Em vez de desenvolver o que os clientes gostariam, estávamos fazendo carros com ância nas vendas", disse Toyoda a jornalistas na sede da montadora na região central do Japão.
Sob a nova arquitetura global, chamada de Toyota New Global Architecture, ou TNGA, a Toyota vai desenvolver vários modelos e, ao mesmo tempo, aumentar o número de partes comuns. Isso ajudaria a reduzir os custos e libertar recursos que poderiam ser deslocados para perseguir diferentes necessidades regionais, de acordo com a montadora.
Toyota NS4, apresentado em Detroit, traz ousadia às linhas da montadora (Foto: Mike Cassese/Reuters)"O problema da Toyota era que ela tinha muitos filtros", disse Tokuo Fukuichi, que assumiu o cargo de designer-chefe no ano passado. "Quando você tem muitas pessoas de peso, você acaba desenvolvendo carros, eliminando os negativos, mas não criando algo positivo, correndo riscos."
De acordo com a Toyota, o TNGA vai iniciar com três plataformas de veículos de tração dianteira, que cobrem cerca de metade dos carros que produz. Maior cooperação entre as divisões de planejamento e concepção permitirá ainda mais liberdade para a criação de novos estilos. Já as plataformas contarão com um baixo centro de gravidade.
O conceito híbrido plug-in NS4, apresentado no Salão do Automóvel de Detroit, em janeiro, dá o primeiro sinal de que o design da Toyota vai mudar, e muito.
Desde que assumiu o comando há três anos, o presidente-executivo Akio Toyoda tem procurado orientar o foco da Toyota para fazer melhores produtos. Ele critica a fase antes da crise, quando a montadora investia em carros de visual conservador. "A sensação na época era: ‘se nós construirmos, eles virão ‘. Em vez de desenvolver o que os clientes gostariam, estávamos fazendo carros com ância nas vendas", disse Toyoda a jornalistas na sede da montadora na região central do Japão.
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