quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Puma corre para recuperar performance

Novo CEO da marca, Franz Koch, investe em artigos para atletas, especialmente as mulheres

O alemão Franz Koch, novo CEO da grife esportiva Puma, quer aproximar a marca das mulheres e melhorar o desempenho dos itens de performance, voltados para atletas, no Brasil. Foi o que ele disse em entrevista publicada na edição dessa quarta-feira, 30, ao jornal Valor Econômico, durante sua primeira visita ao País após assumir o comando mundial da empresa, no último mês de julho.

De acordo com o executivo, a meta é elevar a representatividade dos artigos de performance de 35% para 40% da produção, e diminuir a participação dos itens considerados “estilosos” de 65% para 60%. A marca pertencente ao grupo PPR, holding francesa que adquiriu 75% da Puma em 2007, é elevar as vendas dos € 2,8 bilhões registrados em 2010 para US$ 6 bilhões até 2015.

A América Latina tem uma representatividade expressiva nas vendas da marca nas Américas, estimada em 20% em 2010. No Brasil, Koch mantém conversas com representantes da Prefeitura do Rio de Janeiro, mas ainda não confirma a realização de ações relacionadas aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Por enquanto, o objetivo é expandir a rede da Puma, hoje com 12 lojas no País. 

Para atrair as mulheres brasileiras, a estratégia é lançar novos produtos e comunicá-los utilizando uma linguagem “mais sexy, colorida, com a modelagem, o tecido e o corte corretos", diz Koch, que está na Puma desde 2007 e é um dos responsáveis pela reestruturação da empresa, realizada em 2009 para reerguer das vendas da marca.

Sediada em Herzogenaurach (Alemanha), a Puma produz na China, Vietnã, Europa, Turquia e também no Brasil, por meio de fornecedores. Os tênis respondem por 50% da produção, seguidos de roupas (35%) e acessórios (15%).

 

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