quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Brasil e Estados Unidos são decisivos para futuro da Fiat

O desempenho da Fiat no Brasil será decisivo para ajudar o grupo italiano ante o panorama incerto do mercado europeu. Segundo declarações do presidente da empresa, Sergio Marchionne, a filial brasileira e as operações da Chrysler, agora sob controle italiano, serão fundamentais no futuro próximo como geradoras de recursos financeiros.

A nota de crédito da Fiat foi rebaixada esta semana diante dos riscos apresentados por sua aliança com a Chrysler e a crise financeira que atinge a Itália, onde os sindicatos resistem a propostas de acordos mais flexíveis e as vendas de automóveis estão em queda.
Apesar de tudo, Marchionne mantém a expectativa de vendas para este ano, de 58 bilhões de euros, com lucros de 2,1 bilhões de euros para as duas marcas.
As vendas da Fiat na Itália caíram 7,8% no mês passado, em relação a setembro de 2010, e sua participação no mercado europeu caiu para 6,5%, ante 7,2% há um ano.
Marchionne afirmou que, para manter a lucratividade, a Fiat está focando atenções nos mercados brasileiro e americano, segundo ele, os que mais dão lucro à empresa. “Eles precisam ser alimentados”, afirmou o executivo.
O presidente da Fiat afirmou que o caixa da empresa está em boa situação e que ela continuará investindo na Itália e no exterior. Ele criticou os sindicatos italianos, que insistem em não aceitar contratos com horários de trabalho mais flexíveis e anunciaram uma greve de um dia em todas as fábricas da marca no país.

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