quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Venda de imóveis usados tem queda de 31% na cidade de São Paulo

A venda de imóveis usados teve queda de 31,31% na cidade de São Paulo em junho na comparação com maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).

Trata-se do terceiro mês seguido de retração neste tipo de comparação. O índice de vendas foi de 0,4937 para 0,3391. A pesquisa foi feita com 460 imobiliárias, que venderam 156 apartamentos e casas no mês. 

Segundo o Creci, os apartamentos superaram as casas na preferência dos compradores de imóveis usados em junho na capital paulista. Foram 108 apartamentos e 48 casas. 

Os imóveis mais vendidos foram aqueles de valor médio superior a R$ 200 mil, com 66,67% do total negociado pelas imobiliárias. 

Entre as formas de pagamento, o financiamento bancário foi utilizado em 55,48% negócios e a quitação à vistaem 42,58%. Apenas 1,94% parcelou o pagamento com o proprietário (1,94%). Não houve registro de venda por consórcio. 

ALUGUEL
 
Houve queda de 8,97% no número de casas e apartamentos alugados em junho ante maio. Foi o quarto mês seguido de baixa. Já os valores médios tiveram alta de 4,97%. 

"A situação [de queda] pode estar indicando que se chegou ao fundo do poço na relação entre capacidade de pagamento das famílias e os valores pedidos pelos proprietários", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. 

Em junho, apartamentos de três dormitórios situados em bairros como, por exemplo, Cambuci, Saúde e Tucuruvi foram alugados, em média, por R$ 2.569. 

Os imóveis mais alugados no mês foram os de aluguel de até R$ 1.000, com 55,62% do total de novos contratos. 

FINANCIAMENTOS
 
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). 

O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado. Em quantidade, foram 236,5 mil unidades financiadas, alcançando também um novo patamar, com expansão de 26% no mesmo comparativo --a diferença entre os dois aumentos mostra a elevação no preço do imóvel. 

Junho, por sua vez, apresentou o melhor resultado mensal da série em valor (R$ 7,78 bilhões) e em quantidade (46,5 mil imóveis). 

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