segunda-feira, 13 de junho de 2011

Venda de imóveis recua 44% no 1º quadrimestre em São Paulo


O mercado imobiliário paulistano mostra sinais de desaquecimento pressionado pela disparada de preços, com queda em todos os segmentos no primeiro quadrimestre deste ano, segundo dados obtidos pela Folha, informa reportagem de Mariana Sallowicz e Tatiana Resende

 
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). 

As vendas de unidades residenciais novas na capital paulista despencaram 43,7% no confronto com o mesmo período em 2010, de acordo com a pesquisa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), enquanto os lançamentos de imóveis recuaram 16,4%. 

Arte/Folha
Já a comercialização de moradias usadas teve redução de 15,7% nesse intervalo, segundo o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado). 

Outro motivo para a queda é a mudança no cenário econômico, mais otimista no início do ano passado, quando houve crescimento de 7,5% no PIB (Produto Interno Bruto) e elevação do consumo das famílias pelo sétimo ano consecutivo. 

O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, lembra que, além da expectativa de expansão maior para o país, a taxa básica de juros era menor e a inflação estava num patamar inferior. Ainda assim, ele prevê uma retomada do mercado. 

Para Eliane Monetti, pesquisadora do núcleo de Real Estate da USP (Universidade de São Paulo), "o comprador pode abrir mão de alguns anseios, como um preço que ele considera mais justo, mas há um limite". "E quando ele chega [a esse limite], sai do mercado à espera de melhores condições." 

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira. 

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