sexta-feira, 15 de abril de 2011

JAC conta os dias para comemorar triunfo em SP

Nos próximos dias saem os números parciais de vendas de veículos neste mês de abril. São os emplacamentos da primeira quinzena, baseados no Renavam e divulgados pela Fenabrave (associação dos distribuidores). Além de Fiat e Volkswagen, que este ano prometem disputar carro a carro a liderança do ranking das fabricantes, também a turma da JAC Motors deve estar de dedos cruzados à espera desses dados.

Eles podem confirmar o que já vem sendo sussurrado nos corredores das revendas da recém-chegada marca chinesa: as vendas do J3, por ora o único modelo com pronta entrega da JAC, teriam avançado fortemente — especificamente na cidade de São Paulo. Entre os compactos, e excluindo os de motor 1.0, o hatch chinês estaria atrás apenas de Chevrolet Agile e Citroën C3. Best-sellers como Volkswagen Gol, Fiat Palio e Renault Sandero (todos com motor de 1.4 para cima) já comeriam a poeira deixada pelo J3 — que tem motor 1.3, embora a fábrica diga que é 1.4.
Murilo Góes/UOL

J3 a caminho do topo? Nos corredores da marca chinesa não se fala em outra coisa…
Ainda não há números oficiais. E “vencer” em São Paulo não é “vencer” no Brasil. Mas, se essas novas posições no ranking de vendas se confirmarem, há uma explicação multiuso à disposição — multiuso porque ela dá conta de um sucesso e um fracasso.
A capital paulista concentra a maioria das lojas da JAC. São 14 revendas e sete espaços em shopping centers. A localização é sempre em pontos de grande movimento de potenciais compradores (inclusive as que são “geminadas” com revendas Citroën pertencentes ao grupo SHB, que importa os JAC). Por isso é mais fácil vender aqui. Este é o sucesso.
Mas a mera ampliação da amostra para todo o Estado de São Paulo já deve apontar que bater nos mais velhos não será tão fácil assim. O interior paulista puxará a participação da JAC para baixo porque nele há menos revendas da marca — e este é o (relativo) fracasso. Cada vez mais o cliente quer o produto vindo a ele (leia-se, num ponto de venda próximo).
O Brasil é muito grande; mas a China também é.

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