quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lucro das Lojas Renner cresce 22,8% no último trimestre de 2010

O aumento do poder aquisitivo e da confiança dos consumidores ajudou as Lojas Renner a elevar receita e lucro no quarto trimestre de 2010. O ganho líquido da rede varejista somou R$ 123,2 milhões, uma alta de 22,8% perante os R$ 100,3 milhões apurados de outubro a dezembro de 2009. Na mesma comparação, a receita líquida total cresceu 15,5%, para R$ 899,8 milhões.
No ano, a rede varejista contabilizou lucro líquido de R$ 308,0 milhões, 62,5% maior que os R$ 189,6 milhões apresentados em 2009.
Com a venda de mercadorias, a Renner obteve receita líquida de R$ 823,7 milhões, 15,7% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. Considerando-se apenas as lojas em funcionamento há pelo menos um ano, a alta foi de 10%. "Se não fossem as baixas temperaturas apresentadas nos meses de outubro e novembro, essas receitas teriam um resultado ainda melhor", diz o relatório de resultados.
A companhia também oferece serviços financeiros, como empréstimos pessoais, títulos de capitalização e seguros, além de financiar compras pelo cartão da loja. O resultado líquido da divisão subiu 73,9%, para R$ 33,5 milhões. Segundo a Renner, a melhora reflete, entre outros fatores, a diminuição da inadimplência. Mesmo assim, a despesa para financiar clientes com pagamentos em atraso foi de R$ 6,7 milhões no trimestre.
A companhia concedeu R$ 28,4 milhões em empréstimos pessoais no período, com alta de 12,4%, e emitiu 693,6 mil novos cartões com bandeira própria, elevando a base para 17,1 milhões de unidades. Os cartões próprios responderam por 55,9% das vendas da Renner no trimestre
O resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 14,2%, para R$ 178,3 milhões, com margem de 21,6% em relação à receita líquida da venda de mercadorias. No mesmo trimestre de 2009, a margem foi de 21,9%.
Os números levam em conta reclassificações de itens do balanço, em linha com as regras internacionais (IFRS) e brasileiras (BR GAAP). As principais delas são os modos de contabilizar verbas de propaganda, descontos na antecipação a fornecedores e o financiamento a clientes inadimplentes.

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