quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PMEs são responsáveis pela criação de 50% dos empregos no G20, diz pesquisa



 Um estudo da consultoria Ernst & Young descobriu que as pequenas e médias empresas (PMEs) são responsáveis por 50% da empregabilidade na maioria dos países que integram o G20 (20 principais economias do mundo).




No entanto, entre os cerca de 1.000 empresários que foram entrevistados para o levantamento "Funding the Future", quase dois terços afirmaram encontrar dificuldades no acesso ao financiamento em seus países, sobretudo para as empresas que estão no início de sua trajetória.
Os empreendedores também afirmaram que a aversão ao risco entre as instituições e outros investidores tem tornado mais difícil a obtenção do financiamento. Ademais, as iniciativas regulamentares, que têm como foco fortalecer o sistema financeiro, podem agravar a situação.
O acesso ao financiamento é, ainda, um dos principais obstáculos para a criação, desenvolvimento e sobrevivência das pequenas e médias empresas, principalmente para os negócios que são inovadores.
O investimento global nas pequenas e médias empresas em todo o G20 é de US$ 714 bilhões. A maior fatia vem dos empréstimos bancários (US$ 569 bilhões).
A China é o país que toma a liderança, ao investir pouco mais de US$ 400 bilhões em pequenas e médias empresas, dos quais US$ 385 bilhões vêm de empréstimos bancários.
Na sequência, aparecem os Estados Unidos com US$ 116 bilhões. O financiamento em muitos países do G20 é liderado pelo empréstimo bancário, embora os Estados Unidos se destaquem por oferecer uma diversidade maior de fontes de capital.
No Brasil, dos US$ 17.26 milhões investidos nas PMEs, a grande maioria (US$ 12.07 milhões) é de empréstimos bancários e US$ 4.41 milhões de IPOs (oferta pública inicial de ações).
"Enquanto as pequenas e médias empresas criam metade dos empregos na maioria dos países do G20, elas recebem apenas 6% do investimento. Com poucas alterações, em 2020, o sistema de financiamento poderia dobrar o suporte ao número de PMEs comparado ao número atual", afirma Liliana Junqueira, sócia-líder de Governo e Setor Público da Ernst & Young. 

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