quarta-feira, 13 de julho de 2011

A vez do híbrido

No futuro talvez, mas os propulsores elétricos para caminhões ainda são absolutamente inviáveis para a indústria e para o mercado, assegura Pachta-Reyhofen, CEO da MAN SE, que se pronunciou durante o Simpósio de Veículos Comerciais da VDA (Associação Alemã da Indústria Automotiva), em Berlim.

De acordo com o executivo, somente a bateria custaria cerca de € 300.000, além de seis toneladas adicionais ao peso do caminhão. “Isso significa que os clientes teriam que transportar significativamente menos com um caminhão elétrico. O tráfego nas nossas estradas aumentaria”, explica Reyhofen.
Para agravar a situação, a bateria do veículo deveria ser carregada durante 26 horas após uma jornada de 10 horas. Ou seja, o número de caminhões nas estradas teriam de dobrar.
Entretanto, o motor elétrico em uma combinação híbrida é uma saída absolutamente viável para os dias atuais. Isso porque o propulsor elétrico opera apenas em baixas velocidades, sendo muito eficiente no anda-e-para das grandes cidades, colaborando significativamente para a redução do consumo de diesel e das emissões de poluentes. “Além disso, veículos com acionamento híbrido não necessitam de grande disponibilidade de tempo para recarregar a bateria e seu custo não impactará a rentabilidade do cliente”, esclarece Pachta-Reyhofen.

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