terça-feira, 12 de julho de 2011

Vendas no varejo sobem 0,6% em maio, aponta IBGE

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,6% em maio, na comparação mensal, com ajuste sazonal, segundo divulgou, nesta terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado reverte queda de 0,2% verificada em abril frente março. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas subiram 6,2%.

No acumulado do ano, o crescimento é de 7,4% e, em 12 meses, de 9,2%.
Em relação à receita nominal de vendas, houve crescimento de 0,8% em maio em relação a abril. Na comparação com o mesmo mês de 2010, o avanço foi de 10,7%. No acumulado do ano, a expansão soma 12,3% e nos últimos 12 meses a receita nominal avançou 13,4%.AtividadesNa comparação com abril, seis das oito atividades do varejo apresentaram crescimento para o volume de vendas na série ajustada sazonalmente.
Os resultados positivos foram de 11,6% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 2,5% para tecidos, vestuário e calçados; 2,4% para livros, jornais, revistas e papelaria; 1,9%para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,3% paramóveis e eletrodomésticos; 0,4% em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
As quedas foram de 0,6% paracombustíveis e lubrificantes e de 4% em outros artigos de uso pessoal e doméstico.
As duas outras atividades que, com as anteriores formam o varejo ampliado registraram resultados de 0,2% para veículos e motos, partes e peçase de 0,0% para material de construção em relação a abril.
Comparação anualNa comparação entre os meses de maio de 2010 e de 2011, sem ajuste sazonal, apenas a atividade de combustíveis e lubrificantes apresentou queda (de 2,1%).
As demais atividades registraram aumento no volume de vendas. As taxas foram de 20,4% para móveis e eletrodomésticos; 1,9% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 11,7% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 5,6% para tecidos, vestuário e calçados; 4,3% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 14,7% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e 8,3% para livros, jornais, revistas e papelaria.

Por regiãoDas 27 unidades da federação, apenas o Amapá apresentou resultado negativo (- 8,5%) na comparação com maio de 2010. As principais altas foram: Tocantins (26,0%); Acre (19,0%); Paraíba (15,3%); Maranhão (10,0%) e Minas Gerais (9,6%).

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