segunda-feira, 21 de março de 2011

Comprar mais caro também é forma de economia, ensina "12 Meses para Enriquecer"

 
O capítulo "Gastar Bem É uma Arte que Poucos Conhecem", de "12 Meses para Enriquecer", do economista Marcos Silvestre, reúne dicas para saber como pisar no freio das compras sem deixar de lado o que for primordial. 

Uma delas é dar prioridade para bens duradouros, que são supostamente mais caros, mas que --por vezes-- se tornam mais baratos pela quantidade de ocasiões que o consumidor poderá confiar neles. 

Já há duas semanas na lista dos mais vendidos das principais livrarias na área de finanças e negócios, o livro procura cercar todos os aspectos ligados ao equilíbrio financeiro de uma família. 

 
Com o objetivo de aumentar a qualidade de vida do leitor, o volume elenca técnicas para economizar, fazer o dinheiro render em fundos seguros, como o Tesouro Nacional e algumas empresas da Bolsa de Valores, e alcançar a estabilidade financeira, com os gastos e os lucros na ponta do lápis. 

Leia trecho.
*
Para economizar de verdade, procure "comprar do mais caro"!
 
Há quem pense que, para ser econômico, é preciso raciocinar assim: "Ah, vou comprar tudo do mais barato que encontrar. Coisa cara é só para quem tem muito e está a fim de torrar dinheiro". 

Pensar assim pode ser uma grande bobagem financeira! Veja bem: se um determinado produto deve ser considerado caro ou barato para você, se ele pesa mais ou menos no seu orçamento, o que vai determinar isso não é apenas o valor da aquisição daquilo que você compra, mas, principalmente, quantas vezes você vai querer e poder usar aquilo que comprou. O que interessa é quantas vezes você usufrui daquilo que compra, e quanto paga por cada usufruto. A conta certa é dividir o valor do bem comprado pelo número de vezes que ele será utilizado, proporcionando benefício a você. 

Dou-lhe um exemplo: vamos imaginar que você, leitora, encontra uma blusinha pelo preço de R$ 30 - uma roupa "baratinha de dar dó". Na loja ao lado, há outra blusa bem mais cara, por R$ 95 - mais que o triplo do preço da primeira peça - porém de corte mais clássico, de uma malha melhor, uma cor "coringa", que combina com tudo, enfim, uma blusa que terá vida muito mais longa no seu guarda-roupa. Já a primeira blusinha é um artigo de "moda", passado o verão já estará datada. E que não vai durar muito, porque o tecido não é dos melhores e a costura, frágil. 

Pense que essa blusa "baratinha" de R$ 30 será usada meia dúzia de vezes: dividindo o valor de R$ 30 por seis vezes de uso, vemos que essa blusa lhe custará R$ 5 por cada ocasião em que for utilizada. já a mais cara, de R$ 95, por ser de melhor qualidade, pode ser usada quatro vezes mais, algo como 24 vezes no total. Pois, dividindo o valor dessa blusa (R$ 95) por 24 vezes de uso, podemos observar que, a cada uso, ela não chegará a custar R$ 4, portanto, 20% a menos (ou seja, 20% mais barata) que a blusa que aparentava ser a baratinha. E convenhamos: você estará sempre mais bem-vestida com a blusa "mais cara". 

Pois se trata de uma típica história do barato que pode sair mais caro. Então, comece a se concentrar em gastos de qualidade. Se não tiver o suficiente, junte até conseguir o que precisa, em vez de gastar o que já possui com produtos baratos, porém ruins. Com essa prática, você terá um guarda-roupa mais enxuto, mas com peças de melhor qualidade sempre, pois elas são mais duráveis e mais usáveis. 

Quer saber, o mesmo raciocínio vale para quase tudo o que compramos e consumimos, até mesmo itens do orçamento, como a alimentação: é melhor comer menos e poder degustar comida de melhor qualidade, do que se entupir de comida barata que só vai fazer aumentar o peso no mostrador da balança. 

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